A Ascenção e Queda do Império Vaal
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Link https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/105804271626806 A Ascenção e Queda do Império Vaal Vocês conhecem a historia do povo Vaal? Sabe que fim levou a Rainha Atziri? Sabe quem foi Doryani e de onde vem as Vaal Gems? No post de hoje eu vou contar um pouco sobre essa que foi uma das civilizações mais impactantes da historia de Path of Exile. Esse post só foi possível graças a um único vídeo, feito pela Kitten Cat Noodle uma streamer e criadora de conteúdo de Path of Exile que, além de suas streams e vídeos incríveis sobre lore, participa como co-host de um dos melhores podcasts de Path of Exile, o Baited Expectations. Conversei com ela e ela autorizou o uso do vídeo para criar esse post, então vão lá no vídeo, deixa o like porque sem ele e a autorização dela essa post não existiria! Link: https://youtu.be/2aJrtEyIA44 Já adianto que o post está grande, tentei resumir o máximo e pensei em fazer Parte 1 e 2, mas acho que vale a pena lançar tudo de uma vez só para manter a linha de raciocínio. A história é incrível e complexa e há muita informação que não coube aqui, mas que está completinho lá no vídeo da Noodle. Apesar de no vídeo não estar assim, decidi apresentar os acontecimentos em ordem cronológica, para ficar bem claro o processo de surgimento, consolidação e ruina dos Vaals. Para esclarecimentos, a linha temporal de Path of Exile é dividida em duas partes ACI e DCI – Antes da Concepção do Império e Depois da Concepção do Império. Aqui, nos referimos ao Império Eternal. Além dos Vaals existem outras civilizações e povos no universo de Path of Exile, os Oriaths, os Templars, os Karui, Marakeths, Azmeri, os Ezomytes e os Eternal, cada um deles com seus costumes, crenças e história. Apesar de algumas delas se entrelaçarem, hoje o nosso foco é o povo Vaal. O PRIMEIRO VAAL E O REINADO DOS DEUSES A história dos Vaals se inicia bem antes dos primeiros registros desse povo ser feito, há um mito sobre uma pessoa ou entidade chamada Xibaqua, diz-se que ele foi criado a partir da carne dos deuses. Um dia, um por um, os deuses pegaram suas carnes de volta deixando apenas uma gota de pura luz, O Primeiro Vaal. Acredita-se que os Vaals foram as primeiras pessoas de Wraeclast, e não só de Wraeclast, há evidencias da influência dos Vaals para além do continente, em Oriath. Além disso, toda a civilização Vaal era focada em exploração, tecnologia e progresso. E esse progresso era alcançado por meio do sacrifício, tortura e exploração da taumaturgia, desde os primórdios de sua existência. Não se sabe ao certo o período, mas durante um tempo, os deuses Vaals reinavam e já praticavam atos sanguinários. A deusa Arakaali atraia suas vítimas a o seu templo usando a aparência de uma mulher sedutora. Então se transformava em uma aranha e drenava a força vital dos homens que iam até ela. Ela usava desse ritual para produzir medicamentos e cura ao seu povo, acredita-se que ela tirou muitos do precipício da morte por meio de seus rituais. Quando a deusa morreu seu povo, que outrora era saudável prospero, foi assolado pela praga e destruição e pereceu junto a ela. Ralakesh escravizou e matou o Azmeri locais, e até mesmo seu próprio povo. Seu objetivo era estudar o melhor jeito de controlar e obter obediência de seus súditos. Então toda sua sociedade é estabelecida por meio da escravidão e sacrifícios. O deus Yugul reinava por meio da tortura, também buscando entender a natureza humana. Ele acreditava que a civilização era uma fantasia usada para conter nossa verdadeira natureza e que buscamos nós tornar crianças assustadas mais uma vez. Para o deus, não existia um próximo passo na existência, uma prorrogação, existia apenas o terror. “...Vida é terror, e o terror é vida” diz os escritos proibidos do deus. Acredita-se que além desses outros deuses existiram durante esse período. Mas o que levou ao desaparecimento desses deuses? EM NOME DO PROGRESSO Em algum lugar na nossa linha do tempo, Sin criou A Besta, com o único objetivo de colocar os deuses em um sono profundo. E é essa besta a responsável pela criação das Virtue Gems (Gemas da Virtude em tradução livre). Essas gems surgiam em sua forma mais pura nas profundezas de uma caverna que ficava no local onde a Besta e uma montanha se entrelaçavam e se tornavam uma. Essa Besta é responsável por, de certa forma, influenciar diversos acontecimentos ao longo da história, mas neste momento sua única participação foi possibilitar o surgimento das Virtue Gems, que são as predecessoras das gemas que nós, enquanto exilados, usamos. Os Vaals tomaram conhecimento das gemas que eles chamavam de Tear of Maji (Lagrimas de Maji em tradução livre) e exploraram seu poder por meio da taumaturgia. Com o uso dessas gemas e a taumaturgia, os Vaals impulsionaram o desenvolvimento de sua civilização. Ao alinhar o uso das gemas com sua taumaturgia e sacrifícios, os Vaals criaram o que é conhecido como Taumaturgia de Sangue, maior marca da civilização Vaal, processo esse que consistia em extrair a força vital daqueles que eram sacrificados para energizar suas Tear of Maji. Os Vaals marcaram seu lugar no mundo com suas construções, invenções e desenvolvimento. E tudo isso foi alcançado por meio dos conhecimentos adquiridos com o poder das gemas e de sua Taumaturgia de Sangue, os Vaals imbuíram tudo ao seu redor com esse poder, progredindo tecnologicamente e tendo um avanço nunca antes atingido. UNINDO POVOS E DEIXANDO MARCAS No ano de 900 ACI (Antes da Concepção do Império) Os Vaals e os Azmeri tiveram um casamento cultural juntando os povos. E é nesse período que se da inicio os registros a respeito do povo Vaal, que são descritos como pessoas que possuem a pele adornada de cristais cintilantes (Gemas?). Com essa união, os Vaals passaram a compartilhar sua agricultura, tecnologia e linguagem com os Azmeri, mas em nenhum momento o conhecimento do uso das Tear of Maji foi compartilhado. Tal poder os Vaals guardavam para sí. Muito do que é vivido e cultuado nos tempos atuais de Wraeclast vem dessa união cultural entre os Vaals e os Azmeri. É possível encontrar símbolos dos Templars que são semelhantes a símbolos dos Vaals. Aparatos tecnológicos ainda possuem marcas de sangue e sacrifício. Templos e construções características desse povo ainda existem no período atual. O SEGREDO DA LONGEVIDADE Como dito anteriormente, os Vaals são característicos por seus sacrifícios, o uso da Taumaturgia de Sangue, sua sede por progresso, avanço tecnológico e poder. E um Vaal conseguiu atingir tudo isso por volta do ano 600 ACI. Zephir foi um nobre Vaal que viveu por 168 anos, e descobriu uma Taumaturgia de Sangue que permitia que ele prolongasse sua vida. Apesar de sacrifícios e a Taumaturgia de Sangue fosse incentivada pelos líderes Vaals as ações de Zephir foram condenadas, fazendo com que o taumaturgo fosse considerado um serial killer. As suas vítimas? Jovens por volta dos 20 anos, todas de sangue nobre. Isso foi o que fez Zephir sair de taumaturgo para serial killer, até então os ritos de sacrifício era feitos com escravos e pessoas de baixa casta. E o taumaturgo tinha como alvo os poderosos. Ao todo Zephir praticou sua magia de sangue com 13 vítimas, parece um número pequeno dado a quantidade de anos que ele viveu, mas a questão aqui não era a quantidade de sacrifícios, mas sim a qualidade. Considerado o mais cruel dos taumaturgos, Zephir raptava, torturava, mutilava suas vítimas, fazendo elas passarem pelas mais insanas torturas enquanto elas ainda estavam com vida. Alguns dizem que sua técnica era tão refinada que ele era capaz de infligir a maior e mais longa dor que o corpo humano podia suportar. Mas o que parou Zephir? Isso é um grande mistério. O Taumaturgo foi encontrado morto, ao lado de sua última vitima e, apesar desta estar morta, ela não havia sido molestada ou torturada. A causa da morte de Zephir é desconhecida e não existe um único registro de como ele praticava suas ações, todo o conhecimento que adquiriu ao longo de seus 168 anos ele manteve para sí. O interessante é que ao encontrarem seu corpo, Zephir não aparentava ser um velho de 168 anos. Toda sua fisiologia era semelhante à de suas vítimas, jovens de 20 anos. Por meio de sua Taumaturgia de Sangue, Zephir manteve sua aparecia jovial e o intelecto que adquiriu durante toda a sua longa vida. O INÍCIO DO FIM Por volta do ano de 400 ACI Rainha Atziri governava seu povo e relatos apontam que, sob seu governo, os Vaals tiveram a mais promissora investida ao progresso. A Rainha reinava de Azala Vaal, um dos locais mais conhecidos do povo Vaal. E é sob seu comando que o famoso Templo de Atzoalt foi construído. O Templo de Atzoalt é o pináculo da inovação e progresso dos Vaals, lá os sacrificios mais vis eram performados, e em suas salas as maiores evoluções tecnológicas eram atingidas. Maquinas, Taumaturgia de Sangue, Animais e Poder se misturavam e tínhamos crescentes progresso. Nossas visitas ao Templo de Atzoalt nos dias atuais só é possível pois Alva, uma descendente dos Vaals performa uma Taumaturgia de Sangue que possibilita nossa viagem no tempo para os dias em que o templo ainda não havia sido finalizado, assim interferimos em sua construção e interagimos com suas possibilidades. Atziri reinava apoiando-se em sua beleza, a rainha reconhecia que era bela e tinha em sua vaidade a sua maior arma. Ela atendia sua corte completamente nua e exigia que todos também assim estivessem. Acreditava-se que um homem nu não tinha nada a esconder. Inspirada pelos feitos de Zephir e com medo de perder todo seu poder, Atziri buscava, mais que tudo a beleza eterna e a imortalidade. E ela delegou essa tarefa ao mais promissor dos Taumaturgos da época, Doryani. A QUEDA DO IMPÉRIO VAAL Cega pelo medo de perder sua beleza e com isso, seu poder, Atziri exige que Doryani consiga dar a ela a vida eterna e que ele faça uso de todos os meios necessários para isso. A rainha outrora tão visionária e que levaria seu povo a um futuro brilhante, deixou sua vaidade e ambição e amor próprio se sobrepor ao amor pelo seu povo. Em busca de atingir os objetivos de sua rainha, Doryani desenvolveu sua Taumaturgia de sangue por meio de uma comunhão com a Besta. A Besta vinha até Doryani em sonhos para lhe mostrar visões e impulsionar suas ações. Mas Sin, em certo momento, ressalta que a Besta é livre de ambições, assim ela acaba sendo suscetível a ambição de outros, então pode ser que tais visões que Doryani afirmava ter fossem apenas seus próprios desejos. O tempo passava e Doryani não obtinha o resultado que sua rainha esperava. Com o tempo, a rainha foi ficando impaciente, próximo ao fim de seu reinado, todo e qualquer crime era punido com morte. E sacrifícios eram feitos com mais frequência. Alguns realizados até mesmo pela governante. O reinado da Rainha Atziri foi construído com sangue, mas esse sangue estava começando a ficar escasso, e o tempo era inimigo da governante. Em seu último ato, Doryani, sob influência da besta ou não, realizou um ritual que ficou conhecido como Doryani’s Cradle (O Berço de Doryani em tradução livre). Se dirigindo até o interior da besta por uma abertura que ele criou, Doryani leva consigo diversas Virtue Gems para realizar o ritual, e nunca mais e visto. Essa ação do Doryani leva a morte e destruição de toda a civilização Vaal, que naquela época passava dos milhões, deixando pouco mais de 3000 sobreviventes. UM NOVO IMPÉRIO 400 anos após a Queda do Império Vaal, O Imperador Veruso desceu as montanhas com seu povo para as terras condenadas de Azala Vaal. Ele fincou sua bandeira no tumulo da outrora governante daquelas terras, e decretou a Concepção do Império Eternal. Além disso Veruso condenou os Vaals e o uso de Taumaturgia como eles faziam. Mas, de certa forma, ao escolher Azala Vaal e o tumulo de Atziri como capital do seu império, Veruso faz uma reverencia a todo o legado Vaal. Azala Vaal deixa de ser um símbolo dos Vaals e passa a ser a Cidade de Sarn, capital do Império Eternal. A HISTÓRIA SE REPETE Muitos anos se passam, vários acontecimentos tomam forma na história de Wraeclast, mas um é importante de ser mencionado. Impulsionado pela curiosidade e pelo desenvolvimento da taumaturgia, Malachai acaba por se inspirar nas ações de Doryani e, assim como o taumaturgo da rainha Atziri, faz contato físico com a Besta e causa um novo cataclisma em 1336 DCI que matou e destruiu o Império Eternal e devastou Wraeclast. CONCLUSÃO Os Vaals foram uma das mais notáveis civilizações de Wraeclast, seu desenvolvimento é invejável, suas contribuições culturais são inúmeras e até nos dias atuais é possível perceber as marcas desse Império. Sua Taumaturgia de Sangue era mais poderosa do que a usada atualmente, mas isso não impediu que a ganancia e a influencia de forças para além da compreensão do homem causassem sua destruição. A Liga Ultimatum trás uma nova luz aos Vaals, talvez tenhamos mais informações por meio do Trailmaster e a entidade que ele serve, Chaos. Na nova liga, o Trialmaster apresenta um Ultimatum, uma escolha. E como a história fala, escolhas trouxeram consequências ao Império Vaal e também irá trazer consequências a você. Você terá força suficiente para não deixar a ganancia te levar para além do seu limite? Irá se entregar ao desejo de mais poder, mais recompensas? Escolha Exilado, e viva para arcar com suas ações Último bump em 11 de abr de 2021 15:19:48
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