Conhecendo a Historia de PoE - Ato 5

Saudações Exilados

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Estamos de volta com mais um post sobre a lore do jogo, hoje iremos cobrir o Ato 5.

Caso você não tenha lido sobre o Ato 4, clica no link, da uma lida e volta aqui para se manter atualizado.

A história de PoE – Ato 4 - https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/113248310882402

Como sempre vale ressaltar que esse post só é possível graças a KittenCatNoodle e seus incríveis vídeos de lore. Todo o conteúdo desse post vem diretamente do vídeo dela, então os créditos pelo trabalho de pesquisa e organização das informações pertencem a ela. Cabendo a mim apenas a tarefa de tradução das informações e adaptação dos comentários. Então vão lá no vídeo dela dar aquela moral maneira para incentivar o trabalho dela.

Noodle Video: https://youtu.be/OO-tEq_rAKk

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Sem mais delongas, vamos ao post:

– Uma Nova Rebelião –

Ao fim do Ato 4 seguimos até o topo do Monte Veruso, onde um grande dispositivo chamado Resonator ativa um portal para Oriath. Esse dispositivo foi deixado por Dominus, e era por meio dele que Dominus e Piety conseguiam viajar entre Wraeclast e Oriath sem levantar suspeitas.

Ao entrarmos no portal saímos no Slave Pens (Pátio de Escravos, em tradução livre) em Theopolis, capital de Oriath.

Como foi relatado por outros exilados em Wraeclast, Oriath continuou a tradição do império de escravizar os Karui, Marakeths e Ezomytes. Ao chegarmos no pátio forças escravagistas nos atacam conforme progredimos, mas também vemos escravos que são amigáveis e lutam contra esses inimigos. Por todo o caminho é possível ver corpos e frestas por onde escravos estendem a mão numa tentativa desesperada de escapar.

Uma rebelião de escravos havia começado.

Seguimos nosso caminho pelo pátio até depararmos com Overseer Krow, quando o matamos uma escada e descida até nós, para que escapássemos da confusão para a Overseer’s Tower (Torre de Supervisão, em tradução livre).

Essa Torre de Supervisão era comandada pelos Oriaths que controlavam e vendiam os escravos no pátio abaixo, mas agora é o refugio para um estranho grupo de sobreviventes da rebelião. Escondidos na Torre estão Utula, Lani e Vilenta.

Utula é um Karui que foi escravo em Oriath, ele começou a rebelião dos escravos em nome do deus Karui, Kitava, a quem Utula referência como “O Atormentado”. Utula nos diz que Kitava, o escravo imortal, entende o sofrimento dos escravos como nenhum outro e, em defesa dos escravos, ele iniciou essa rebelião.

Lani é metade Karui e metade Oriath, ela foi criada como uma Oriath e não como uma escrava Karui, mas nessa rebelião ela ficou do lado dos escravos e lutou com os Supervisores pessoalmente, o que a deixou mortalmente ferida. Lani diz que foi Vilenta quem salvou sua vida.

Vilenta é uma Oriath que se especializou em medicina, fazendo experimentos em escravos Karui antes da rebelião, mas quando Vilenta salvou a vida de Lani, ela insistiu para que a medica pudesse continuar viva, e ela permanece na torre desde então.

Vilenta e Piety trabalhavam juntas para Dominus e Vilenta diz que:

“Piety e eu nos devotamos para o melhoramento da condição humana. Mas quando se trata dos nossos métodos, Piety dizia algo que resumia bem suas intenções, “Você consideraria o sentimento de uma pedra na hora de construir uma gloriosa catedral em nome de deus?””

Vilenta criou uma ferramenta chamada Miasmeter, que ela usava para ficar de olho nas ações de Piety, em Wraeclast, Vilenta nos diz que, por meio desse instrumento, ela ouviu o grito de morte da Besta e ela sabe que fomos nós os responsáveis por isso.

A medica teve que deixar o Miasmeter para trás durante a rebelião dos escravos e ela quer que recuperemos o instrumento para ela.

Lani quer que matemos Justicar Casticus. O homem que abastecia Vilenta com escravos para seus experimentos.

Deixamos a Torre em direção ao Control Blocks (Blocos de Controle, em tradução livre) que é onde Vilenta costumava realizar seus experimentos e onde ela deixou seu Miasmeter. Encontramos o instrumento e também nos deparamos com Justicar Casticus.

Justicar Casticus é um membro dos Templars que eram liderados pelo Alto Templar Dominus, matamos o Templar e seguimos para a Oriath Square (Praça de Oriath, em tradução livre), uma região ampla e aberta no centro de Theopolis, que conecta cada uma das grandes regiões de Theopolis, que incluem a Corte Templar, a Catedral, o Ossuário e o Relicário.

Os Templars tem sido a base do poder de Oriath desde antes da Rebelião da Pureza, mas a data de fundação exata de Oriath não é clara. A morte do Alto Templar Dominus parece ser o catalisador de tantas mudanças na capital, mas parece que há outra coisa motivando essas mudanças.

– O Retorno dos Deuses –

A Corte Templar e a Câmara de Innocence são o centro do poder Templar. Os Templares são uma ordem religiosa e conforme fazemos nosso caminho pela Corte Templar e para câmara interna aprendemos sobre seu deus Innocence.

Innocence é um deus antigo e dentro da câmara interna lemos sobre sua origem.

Innocence e Sin são deuses irmão filhos da Mãe de Dois. A história escrita pelos Templares diz que Innocence escutava sua mãe e era recompensado pela sua natureza virtuosa. Sin roubava e mentia, então Innocence disse a sua mãe que, para seu irmão não tinha mais controle ou redenção. E assim Sin foi queimado até virar cinzas.

A humanidade respirou as cinzas de Sin e dessa forma Sin criou raízes no corpo dos homens, mulheres e crianças. Innocence jurou queimar todos os traços de Sin do mundo. Independentemente de onde as cinzas de Sin caíram, a chama purificadora de Innocence iria surgir para destruí-las.

A ordem Templar começou quando Innocence criou uma arma chamada Sign of Purity (Sinal da Pureza, em tradução livre) e a entregou ao primeiro Alto Templar, chamado Maxarius. Essa arma era uma parte do próprio Innocence e estava imbuída com sua essência. Os Templar têm cultuado Innocence e a ideia de purificar a humanidade desde a concepção da ordem.

Ambos, Alto Templar Voll e Alto Templar Dominus, tiveram o mesmo cargo, apesar de terem visões muito deferente de o que seria essa purificação. Voll acreditava que toda taumaturgia era ruim e planejava destruir tudo relacionado a ela. Dominus via a taumaturgia como um meio de se tornar mais poderoso e dar a ele e seus seguidores o “toque de deus”.

Ao fim da Câmara de Innocence encontramos o novo Alto Templar, Avarius. Utula nos diz que como Dominus foi para Wraeclast, alguém precisava manter as engrenagens da opressão girando. E Avarius estava apenas muito feliz em pegar o trabalho. Foi Avarius quem liderou as maiores e mais opressoras investidas a Ngamakanui, cidade natal dos Karui. Foi sob suas ordens que mulheres, homens e crianças foram enviados como gado para Theopolis. E foi sob seu regime que mais de 5 mil vidas Karui foram perdidas na construção da sua Corte Templar e Câmara de Innocence. Ele ainda obrigou mulheres e crianças escravas a limparem o sangue do seu povo do chão das construções, para preservar a pureza do local.

Lutamos contra o fanático Alto Templar Avarius, quando ele cai algo similar a transformação de Dominus acontece, porém, desta vez, não é uma versão grotesca imbuída de Pesadelo e sim o próprio Innocence quem surge.

Embora Utula e Vilenta tenham dado dicas disso conforme passamos por Oriath, agora fica claro que, de alguma forma, os deuses antigos andam pela terra novamente. E essa é a verdadeira causa do pânico e dos levantes que vem acontecendo em Oriath.

Quando Utula diz ser um seguidor de Kitava, ele não está apenas referenciando as antigas falas do seu deus, mas sim que houve uma comunhão com a entidade. E logicamente, quando renascido, Innocence vai até aqueles que o cultuam, assim o deus vai até o Alto Templar Averius e possui o seu corpo.

Ao derrotarmos Innocence seu deus irmão Sin aparece.

Podemos agora assumir que todos os deuses de wraeclast e Oriath podem ser reais.

– Aquele que Tudo Consome –

Diferente das escritas dos Templars sobre Sin, aparentemente, ele está realmente preocupado com o bem estar da humanidade. Sin nos diz que ao matarmos a Besta acordamos todos os deuses que até então estavam adormecidos. Foi Sin quem criou a Besta que destruímos no Ato 4 ao matarmos Malachai.

Ele a criou justamente para manter os deuses em um sono profundo, o Pesadelo. Esse Pesadelo era poderoso o suficiente para manter os deuses adormecidos, mas também chamou a atenção de muitos mortais com sede de poder ao longo da história de Wraeclast.

Por um momento pensamos estar salvado o mundo ao destruirmos a Besta. Ou Vilenta estava certa ao dizer que não tínhamos nenhuma intenção benevolente em nossas ações, talvez sejamos apenas assassinos oportunistas em busca de mais poder.

Sin deseja que os deuses antigos sejam subjugados, e como fomos capazes de derrotar a Besta Sin nos dá essa tarefa, com a promessa de conseguirmos mais poder.

Depois de derrotarmos Innocence e encontrarmos Sin, saímos da Câmara de Innocence e encontramos um homem chamado Bannon que exige explicações sobre nossas ações. Bannon era um antigo Blackguard das Legiões de Ébano que surgiram em Oriath sob o comando dos Altos Templar.

Quando reentramos na Corte Templar tudo está em chamas. A derrota de Innocence permitiu que o outro deus presente em Oriath assumisse controle de tudo, ele marcou toda a região da Corte com um X vermelho. Se trata de Kitava, o deus Karui que Utula mencionou anteriormente.

Quando retornamos para a Torre de Supervisão, Bannon está esperando por nós, mas Utula está desaparecido. Lani diz que Utula saiu assim que Innocence foi derrotado, dizendo que havia sido chamado por Kitava.

Vilenta diz que a Sign of Purity é uma arma real que podemos encontrar no Ossuário e que devíamos usá-la para derrotar Kitava. Lani conhece alguns antigos artefatos Karui que estão no Relicário, um local onde relíquias antigas são guardadas, e ela acredita que podemos aprender um pouco mais sobre Kitava com essas relíquias.

A Praça de Oriath está em ruinas também, coberta pelo sangue e fervor dos cultistas de Kitava, devemos contornar a praça para achar as informações sobre Kitava. Quando entramos na praça, podemos ouvir Utula gritando para os seguidores de Kitava, algo que parece ser um sermão. O sermão dito por Utula está escrito no Livro Sagrado da Fome, assinado por este como Alto Padre Utula.

Utula foi transformado por Kitava em um monstro chamado Utula, Pedra e Ferro, derrotamos essa versão monstruosa de Utula e continuamos para o Relicário. O Relicário é um local onde antigas relíquias religiosas são mantidas, e aqui podemos achar três relíquias dos deuses Karui. Conforme juntamos as relíquias para Lani, encontramos anotações sobre Kitava.

As anotações contam a historia de Kitava e Tukohama. De modo simplificado, Aohongui, filha da lua, queria fazer uma celebração para Tukohama que retornava da guerra contra os primeiros Ezomytes. Taowa, filho da floresta, juntou alguns pássaros para serem cozinhados para a celebração. Kitava, deus da fome, disse a Aohongui que iria vigiar os pássaros enquanto eles cozinhavam, mas ao invés disso ele comeu todos.

Quanto Tukohama chegou, Aohungui contou o que aconteceu e pediu para que Kitava fosse punido. Tukohama tirou um de seus dentes, um dos artefatos que encontramos, e cortou o rosto de Kitava em duas diagonais, cegando-o e marcando seu rosto com um X.

Para substituir os pássaros que Kitava comeu, Tukohama e Valako , pai da tempestade, foram pescar com Kitava. Dentro do barco, Kitava come todas as iscas para a pesca. Valako retira sua mandíbula, segundo artefato que encontramos, e a prende em Kitava para usar o deus como isca, já que ele havia comido todas.

No fundo do mar Kitava come todos os peixes, quando Tukohama e Valako puxam ele de volta ao barco, eles decidem que Kitava merece uma punição extrema. Eles levam Kitava até Hinekora, a mãe da morte, eles pedem que Hinekora mate Kitava para que ele não mate todos os Karuis de fome.

Hinekora decide que morte não é o suficiente, pois uma lição precisa ser aprendida. Hinekora cria um chicote com seu cabelo, e bate em Kitava até leva-lo ao submundo, deixando-o lá para sofrer sem comida e água por toda a eternidade.

E Kitava ficou lá, faminto e atormentado, até que matamos a Besta e libertamos todos os deuses.

Essa história parece uma fabula criada para ensinar uma lição aos mortais, mas podemos assumir que certas partes tem fundamento, já que tanto os artefatos citados quanto o próprio Kitava são reais.

O Ossuário é onde os ossos dos Oriaths mortos são colocados, conforme fazemos nosso caminho por dentro do local, encontramos a Sign of Purity. Com o conhecimento sobre Kitava e com o Sign of Purity subimos até o telhado da catedral para enfrentar Kitava.

Kitava é um deus primário, como Sin e Innocence, diferente dos mortais que se transformaram em deuses. Ele é o deus da fome e a punição sofrida pelas mãos dos outros deuses Karui inflamou seu desejo de consumir tudo.

Como podemos ver com Utula, Kitava é capaz de influencia e consumir tudo ao seu redor, e seu imenso poder e tamanho é uma ameaça para Oriath, assim como fizemos com a Besta, tentamos derrotar algo que não foi derrotado por séculos.

Colocamos a Sign of Purity como um banner para nos fortalecer nessa luta. Kitava é insanamente forte e no meio da luta ele destrói o Sign of Purity e nos derrota.

Caimos no chão e Sin nos salva antes que Kitava nos consumisse. Ele nos leva até as Docas de Oriath, onde encontramos uma mulher chamada Lily Roth que se oferece para nos levar de volta a Wraeclast.


Por hoje é isso, espero que tenham gostado. Não esqueçam de reagir, comentar e compartilhar a publicação para incentivar o nosso trabalho. Nos vemos no nosso próximo post.

Kissus <3