Conhecendo a Historia de PoE - Ato 8

Saudações Exilados,

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Estamos de volta com mais um post referente a lore do jogo, hoje vamos cobrir tudo a respeito do Ato 8 e a eterna luta entre as deusas Lunaris e Solaris.

Se você não leu a lore do Ato 7, vou deixar o link aqui para você se atualizar, da uma lida e corre aqui pois hoje nossa lore vai ser tipo Casos de Família!

A História de PoE – Ato 7 : https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/127187446155155

Galerinha, como sempre peço a ajuda de vocês para dar aquela força pra pagina, compartilhando o post, comentando, reagindo! A cada publicação ganhando um pouco mais de alcance e eu só tenho a agradecer por isso, peço que continuem, temos uma nova liga chegando e como sempre vamos ter vários posts interessantes. Da aquela força e ajuda a gente a crescer <3

E ainda falando sobre mensagens características dos posts de lore, venho novamente dizer que esse post só é possível com a ajuda da KittenCatNoodle, que é uma youtuber e streamer de PoE que faz vídeos incríveis cobrindo todos os aspectos da lore do jogo. Sem a ajuda e autorização dela esses posts não poderiam acontecer, então vou deixar o link pro vídeo dela, vão lá e curta, compartilha comenta, ela merece toda a atenção. Além disso tudo que ta aqui no post vem direto das pesquisas e trabalho dela, cabendo a minha apenas o trabalho de traduzir e adaptar os comentários.

Noodle Video: https://youtu.be/r30IJJdhG_A

– A Última Estudante –

Depois de matar Arakaali e escapar de seu tempo, vamos para as muralhas de Sarn. Seguimos a muralha fortificada, até encontrar uma escada que nos leva para a parte superior da muralha e por lá chegamos ao Acampamento de Sarn.

O Acampamento parece estar purulento, a água está verde e uma aura nojenta cobre o lugar. Grigor sumiu misteriosamente, ele disse a Maramoa que queria encontrar uma cura para seu corpo e mente mutilados, e disse a Clarissa que queria se encontrar de alguma forma. Hargan suspeita que Grigor voltou para Azmeri.

Clarissa ressuscitou Tolman e o acorrentou ao seu lado. Maramoa nos fala que os deuses ressuscitaram em Sarn. As duas irmãs Solaris e Lunaris estão em guerra e isso está colocando a cidade em perigo. Hargan nos informa que uma bruxa surgiu nos esgotos, e ele sugere que pode se tratar de Doedre, Língua-Negra.

Sin também sente a presença, e o cheiro, da taumaturga assim vamos para os esgotos encontrar a feiticeira. Diferente de Shavronne e Maligaro, não tivemos o desprazer de encontrar Doedre antes de chegarmos no ato 4, sabemos que ela foi uma estudante de Maligaro antes de receber o apelido de Língua-Negra.

Doedre aparenta ser a mais brutal e visceral das estudantes de Malachai. Seu método de taumaturgia era baseado no entendimento por meio da dissecação e destruição, ao invés de criar algo novo. Há razoes para acreditar que o trabalho de Doedre era voltado a criação de virtue gems com foco em maldições. Isso se baseia nos próprios itens e skills ligadas a taumaturga.

O Manifesto de Doedre nos dá algumas informações sobre o porquê seu espirito foi para os esgotos, ela escreve:

“Arranque a pele, pois há segredos nos tendões. Mistérios e músculos. Pilhe a fortaleza intestinal, alcance as profundezas nas vísceras de poder. A esteira dos reis não está na mente, mas nas paredes de um coração ensanguentado que pulsa!”

Para além do interesse dela no interior das pessoas, não está claro do porque ela se alojou nos esgotos, diferente de Shavronne e Maligaro que tinham conexões com seus lugares de surgimento após a morte da Besta.

Ao nos aprofundarmos nos esgotos encontramos a fossa em que Doedre se esconde. Lá dentro encontramos uma Doedre diferente daquela que enfrentamos no Ato 4, quando era uma bruxa bolha flutuante, agora ela está magra, flácida e bem agiu. Quando a matamos, Sin aparece para colher a ultima alma que faltava para concluirmos nosso plano de reviver a besta.

– O Último Amor e Os Últimos Legionários –


Os esgotos se espalham por toda a cidade, e daqui podemos ir para o Templo Solaris a leste, ou para o Templo Lunaris a oeste. Seguiremos para leste, em direção a missão romântica de Clarissa, que tem como objetivo trazer seu namorado de volta a vida completamente.

A exilada pretende fazer Tolman sair de seu estado zumbi ressuscitado para uma forma de vida completa, utilizando um artefato da época do primeiro imperador Verusso chamado Ankh da Eternidade. Clarissa acredita que esse artefato está escondido e pede para que ajudemos a encontra-lo, enquanto ela prepara seu próprio círculo de ressureição.

De fato, achamos o artefato que supostamente é capaz de ressuscitar os mortos. O imperador Tarkus Verusso tinha uma esposa chamada Kiara, que morreu dando à luz a seu filho. Durante o período de luto do imperador ele utilizou o artefato para trazer sua esposa de volta a vida. Apesar de Verusso ter trancafiado todos os artefatos de taumaturgia Vaal, ele recorreu a este para trazer sua esposa de volta a vida.

Clarissa acredita que com o artefato e o ritual correto ela conseguirá trazer Tolman de volta. Quando levamos o artefato até Clarissa, ela começa o ritual. Para nossa surpresa, Tolman não volta a vida consciente e feliz, na verdade ele assume uma forma agressiva e monstruosa, exigindo que o matemos na frente de sua amada. Ela lamenta, e diz que o imperador deve ter escondido o artefato não por ser poderoso demais, mas sim pelas consequências de seu uso. E que agora deixará seu amado descansar em paz.

Para chegar ao Templo Solaris, temos que viajar pelo Portão dos Grãos, que é um marco durante a Rebelião da Pureza. Na época, imperador Chitus Perandus estava guardando comida para sua legião gemling e seus aliados da elite. Victario, o poeta do povo que ajudou Alto Templar Voll a ganhar o apelo da população, e fez com que a investida Templar encontrasse esconderijo nos esgotos, sabia que Chitus estava armazenando comida no Portão dos Grãos, então, para atrair atenção dos guardas imperiais, o poeta espalhou a informação, incitando rebelião da população;

Toda a ação de Victario tinha como objetivo fazer com que os guardas se afastassem do local onde Voll e seu exercito atacaria, e conseguiu. O Portão dos Grãos fica próximo as Favelas e ao Mercado que exploramos no Ato 3.

Agora, nesse marco da Rebelião da Pureza, encontramos alguns Legionários sobreviventes que parecem não terem sido tocados pelos efeitos do cataclisma. Malachai sempre esteve um passo à frente de Chitus e Voll, Chitus tinha uma gema em seu coração que dava a ele poderes taumatúrgicos e o ligava aos seus gemlings, quando o prefeito Ondar o esfaqueou seus gemlings morreram, e quando o cataclisma aconteceu os gemlings voltaram a vida.

Mas como Malachai já previa a morte de Chitus e o Cataclisma que ele ocasionou manipulando Voll. O Taumaturgo tinha seus próprios legionários que eram liderados pelo capitão Ausarios que se manteriam intactos aos eventos. E assim esses legionários se mantiveram por 300 anos, até chegarmos ao local e os matar.

– Do Amanhecer ao Crepúsculo –

Deixamos o Portal dos Grãos, e cruzamos o Campo Imperial até os limites da cidade, para chegarmos no Templo Solaris. No segundo andar do templo, onde Diala nos esperava no Ato 3, tem-se um portal. Dentro deste portal encontramos um grande sol e Dawn, Prenuncio de Solaris. Dawn, que em tradução livre significa “amanhecer” é um exilado extremamente devoto de Solaris, ele está protegendo a Orbe do Sol, uma de duas orbes que precisamos coletar.

Derrotamos Dawn, pegamos a orbe e saímos do Templo Solaris para um caminho familiar. O local se chama Saguão Solaris, mas conhecemos ele como Frente de Batalha, no Ato 3. Durante o desenrolar do Ato 3, a Legião do Ébano havia tomado o lugar na procura por Lady Diala, eles também haviam bloqueado a passagem para a ponte que conecta o Saguão Solaris com o Saguão Lunaris, protegendo Piety que operava do Templo Lunaris na época.

Agora a ponte ganha um nome. Ponte de Harbor, e podemos cruza-la para chegar ao Saguão Lunaris. Seguimos então para o Templo Lunar e chegamos ao local onde enfrentamos Piety. Aqui encontramos uma lua e seu defensor, Dusk, Prenuncio de Lunaris, um outro exilado, este tem seu nome uma referência ao crepúsculo e é um devoto fervoroso da deusa Lunaris. O derrotamos e pegamos o Orbe da Lua.

– Reflexo do Terror–

Antes de enfrentarmos Solaris e Lunaris voltamos pelo Saguão Lunaris e vamos em direção a Casa de Banho. Que também se conecta ao Promenade, que era conhecido por ser um local de caminhado da elite nobre da cidade, no Promenade podemos encontrar o fantasma do Prefeito Ondar, que foi o responsável por matar o imperador Chitus, esfaqueando seu coração. O fantasma do prefeito segura algo que se assemelha a uma adaga ou espada curta.

A Casa de Banho era o local onde a elite de Sarn iria quando a diversão de passeios não era suficiente, e eles buscavam algo mais pecaminoso. Hargan nos contou que dentro da Casa de Banhos há um valioso artefato que ele gostaria que roubássemos, chamado Asas de Vastiri. Esse é um artefato antigo feito de ouro, o maior símbolo do oficio dos Marakeths, guardado pelo Sekhmas dos Sekhemas. Como vimos no Ato 3, Hargan tem uma coisinha por colecionar objetos históricos. A ultima vez que essas Asas de Vestiri estiveram na mão dos Marakeths foi durante o reinado do Sekhema Asenath. Asenath foi o Sekhema antes de Deshret.

O Império Eternal estava retirando os Marakeths de suas terras nas Planices Vastiri, e esse esforço era liderado por Hector Titucius, aquele que Deshret transformou em uma sela de Rhoa. O General Hector Titucius, como falamos durante o Ato 4, foi um soldado com muito amor pela taumaturgia, tendo todas as suas articulações substituídas por virtue gems, sendo incrivelmente poderoso e brutal.

Sekhema Asenath utilizou as Asas de Vastiri para unir todas os Akharas, ou tribos, dos Marakeths para lutar contra General Hector, infelizmente Asenath foi morta por Titucius e seus homens. O que restou dos Marakeths fugiu das Planícies Vastiri.

Titucius manteve as Asas de Vastiri como um prêmio e a levou com ele para a Casa de Banho que agora é sua tumba. O general ressurgiu e agora fica próximo a essa tumba. Com toda sua armadura é difícil dizer se sobrou alguma pele depois do encontro de Deshret e Hector, mas pela quantidade de sangue durante a luta é provável que a Sekhema não tenha deixado nada de pele para trás e fez uma bela sela para seu Rhoa.

Após matarmos Titucius, abrimos sua tumba e pegamos a Asas de Vastiri para entregarmos para Hargan. No Ato 8 há um outro deus menor, ele vive nos Jardins Elevados, que está conectado a Casa de Banhos.

Ao final dos Jardins Elevados encontramos Yugul, Reflexo do Terror, Yugul é um outro deus Vaal, assim como Ralakesh e Arakaali. Yugul foi um estudioso que ficou obcecado com o que ele acreditava ser a mais poderosa e universal experiencia, o terror.

O deus sequestrava criança e as aterrorizava usando um dispositivo de criação própria chamada Espelho Ancião para amplificar e estender aquela experiencia de terror para seus estudos. Yugul escreveu que:

“Na natureza, há muitos sentimentos exclusivos do homem, terror não é um deles. O Terror floresce em nosso mundo, transcende todas as coisas. É a pedra fundadora de todas as coisas que formam nosso cosmo.”

Yugul descobriu algo em seus estudos poderoso ou assustador o suficiente para que lideres Vaal se ajoelhassem a ele, fazendo com que este ascendesse ao status de deus. Yugul reside em uma área chamada Piscinas de Terror, um pequeno paralelo aos seus Espelhos de Terror. Ao matarmos Yugul, Sin aparece e adiciona o poder do deus menor em nosso pantheon.

– O Sol e A Lua –

Seguimos nosso caminho de volta a Ponte Harbor até o Santuário do Céu com os orbes do sol e da lua. Esses orbes são anciões, datadas de mesmo antes das tribos Azmeri se formarem. De acordo com Hargan, a Orbe do Sol é dita conter tudo aquilo que já foi, e a Orbe da Lua contem tudo aquilo que vai ser.

No chão do Santuário do Céu há um grande mural com metade de uma lua e metade de um sol, acima há uma grande estatua com duas irmãs lutando ferozmente, na base da estatua podemos colocar os orbes da lua e do sol.

Solaris e Lunaris são deusas Azmeri e as deusas mais velhas, depois de Sin e Innocence, que encontramos até agora. Há um mito de criação Azmeri que diz que Solaris e Lunaris eram capazes de controlar o sol e a lua respectivamente. Solaris foi instruída a guiar o sol pelo céu com fios de ouro cintilante, enquanto Lunaris ceifava o minguar da lua com a prata mais pura. Elas eram irmãs gêmeas que reinavam os antigos Azmeri juntas durante um tempo.

A linha do tempo exata dos próximos eventos não é tão clara.

Durante o reinado de Solaris e Lunaris um trickster chamado Tangmazu foi capaz de virar uma irmã contra a outra, fazendo com que as irmãs começassem a guerra uma contra a outra por toda a eternidade. Alguém, usando uma mascara cinza, presumivelmente Tangmazu, mascarado como Lunaris ou um de seus devotos, capturou Solaris e a aprisionou, suas chamas foram apagadas e sua vida ficou por um fio.

Enquanto Solaris estava capturada, Lunaris governou sozinha, depois de muitos dias, um devoto de Solaris chamado Kulric achou a deusa nas profundezas da terra e a libertou. Solaris voltou para terra e capturou Lunaris com redes flamejantes, jurando que ela iria retribuir as ações que sua familiar teve para com ela com um pouco mais e gentileza. Solaris então cegou Lunaris com uma lâmina afiada, a acorrentou e a trancou em uma cela.

Solaris então assassinou todos os devotos de Lunaris, se voltou para a irmã e ordenou que ela contasse a verdade sobre a captura de Solaris a torturando. Lunaris foi resgatada por sua ultima devota, Kulina, que escondeu Lunaris para que ela pudesse se recuperar. A deusa da lua não estava ciente do que aconteceu com sua irmã, e achou que a deusa do sol teria apenas ficado louca. Mas foi incentivada por Kulina a iniciar a guerra contra a irmã, desde então as irmãs travam uma guerra.

No entando, durante o Ato 3, Grigor nos conta que os Eternals reverenciavam Sol e Lua como os dois olhos de seu deus, olho direito, Julgadora Solaris, e o olho esquerdo, Misericordiosa Lunaris. Então mesmo em guerra elas são reverenciadas juntas.

É difícil apontar o porque Solaris acreditaria que sua irmã estava por tras de sua captura. Sabemos que foi Tangmazu quem capturou Solaris e suas motivações não são claras.

Mas Tangmazu é uma figura que já conhecemos, ou melhor, ouvimos bastante. Durante a liga Delirium fomos apresentados a uma entidade que tinha como objetivo mexer com nossa cabeça, fazer com que duvidássemos de nossas ações e todos aqueles ao nosso redor. Essa entidade fala conosco todas as vezes que ativamos e encerramos a mecânica da Delirium, e essa entidade é ninguém mais, ninguém menos que o trickster responsável pela guerra entre as irmãs, Tangmazu.

Um dos motivos para que Solaris pudesse acreditar que sua irmã fosse capaz disso é que a mascara cinza poderia estar associada à sua irmã. Mas antes desse incidente as irmãs reinavam juntas e eram bem próximas.

Há ainda uma história que pode ou não ter algo haver com o que levou Solaris a acreditar que o que ela sofreu poderia ser obra de sua irmã. Lunaris tinha um filho doente, que ela afogou no oceano como um ato de misericórdia, pois, na cabeça de dela, a criança não poderia ser saudável enquanto não estivesse silencioso, limpo e paralisado.

A tribo Azmiri que Solaris e Lunaris governavam colocou Lunaris em julgamento por esse assassinato, mas sua calorosa irmã lutou em vão para defender as suas ações. Isso significa que esse incidente aconteceu antes da captura de Solaris, pois ela ainda amava sua irmã a ponto de tentar defender seu crime.

Mas, ao que tudo indica, Lunaris saiu desse incidente um pouco louca, tendo em vista os dizeres no Divine Vessel usado para dar upgrade no Pantheon

“Mas Lunaris se reusava a admitir que o que fez foi errado. Ela salvou seu filho, não? Ele está seguro agora, enterrado sob a terra. Convicções deformadas em sua mente frágil, e em seu orgulho ela se ergueu para sentar-se em um trono imortal.”

Claramente o uso da mascara cinza por Tangmazu era uma referencia a Lunaris ou um de seus devotos, mas para que Solaris acreditasse ser possível tal ação da irmã, a semente da duvida já precisava estar plantada. Talvez assassinar seu próprio filho e não ver algo de errado nisso, pode ter colocado a semente de dúvidas na cabeça de Solaris. No fim das contas Tangmazu foi bem sucedido em colocar as irmãs em guerra.

Ao colocarmos os orbes na estátua as irmãs ganham vida e começam a travar sua luta. Por um momento elas batalham entre si, posteriormente elas trocam turnos lutando contra nós. Ao fim do encontro, colocamos um fim na guerra eterna das deusas matando ambas.

Temos agora Solaris e Lunaris em nosso Pantheon, e seguimos caminho para a saída que nos leva para Aqueduto que nos direciona a Highgate, mas agora o Aqueduto flui em sangue.

Espero que tenham gostado, não esqueçam de reagir, comentar e compartilhar a publicação. Até a próxima.

Kissus,
LuanBzra
Último bump em 11 de set de 2021 17:48:29

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