Conhecendo a Historia de PoE - Ato 10

Saudações Exilados,

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Chegamos ao final de uma jornada, hoje concluímos nossa pequena saga de 10 Atos, contando a história do jogo conforme progredimos nessa aventura. Temos uma conclusão de conflitos e um futuro incerto. Reconciliação e a possibilidade de novas aventuras. Hoje encerramos “A História de PoE pelos Atos”

Esse é um obrigado a KittenCatNoodle que permitiu que eu usasse seus vídeos para traduzir e compartilhar com vocês, o trabalho de pesquisa, e organização das informações é todo dela. Eu apenas traduzi o que ela trás em seus vídeos. Então a ela todos os créditos pelo trabalho. Se você ainda não segue o canal dela no youtube, recomendo que vocês deem uma passadinha lá, deixem o follow, o like o comentário e ajudem a engajar o trabalho dela que é sensacional.

Noodle Video: https://youtu.be/AexNjR-_Jy0

Mais uma vez vou pedir para você compartilharem esse post com seus amigos, manda para aquela galera que curte poe e que ainda não conhece a história do jogo. Garanto que passar pelos Atos sabendo o que suas ações causam e o que aconteceu ali no passado é bem legal. E além de tudo esse compartilhamento ajuda a página a crescer, então eu conto com você para isso <3

Se você perdeu algum dos posts anteriores, vou deixar o link para eles aqui. Assim você pode ir direto a ele e se atualizar.

A História de PoE – Ato 1 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/108524304688136
A História de PoE – Ato 2 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/110014854539081
A História de PoE – Ato 3 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/111480287725871
A História de PoE – Ato 4 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/113248310882402
A História de PoE – Ato 5 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/114874977386402
A História de PoE – Ato 6 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/121460966727803
A História de PoE – Ato 7 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/127187446155155
A História de PoE – Ato 8 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/132045885669311
A História de PoE – Ato 9 – https://www.facebook.com/PathBrasil/posts/136223811918185

Hoje encerramos um ciclo, então sem mais delongas, vamos ao capitulo final de nossa jornada.

– De Volta as Docas –

Ao fim do ato 9, Lilly e Weylam Roth nos levam de volta para as docas de Oriath, local onde Lilly nos pegou ao final do Ato 5.

Lani nos espera nas docas, sozinha, ela nos conta que todos tiveram que fugir da cidade quando Vilenta se voltou contra eles, assim como Utula previu. Mas Utula havia traído os sobreviventes da rebelião dos escravos no ato 5, então ele não era lá muito confiável.

Vilenta havia descido uma escada para que os Cultistas de Kitava entrassem na cidade, Bannon ajudou Lani a fugir até ali, mas para isso precisou criar uma distração e agora ele se encontra encurralado no Telhado da Catedral por alguns Cultistas de Kitava.

É neste Telhado da Catedral que lutamos com Kitava pela primeira vez, e é lá que Bannon se encontra. Salvamos Bannon desse ataque e o encontramos novamente nas Docas.

Assim como muitos outros npcs desde a morte da Besta, Bannon sente a influencia de um deus. Innocence, o irmão de Sin e o deus cultuado pelos Alto Templares, como Dominus e Voll.

A ultima vez que vimos Innocence ele havia possuído o Alto Templar Avarius e tentou nos matar. Mas Innocence viu nossa missão de tentar destruir Kitava e quer nos ajudar.

Kitava saiu em uma missão para além do local onde o enfrentamos pela primeira vez, em busca de mais comida para sua Fome Eterna, ele impediu que qualquer um o seguisse ao colocar um bloqueio magico impenetrável por criações humanas. No entanto, Bannon acredita que a staff que Avarius usou quando ainda estava possuído por Innocence contem poder sagrado que pode destruir o bloqueio. Bannon então pede que busquemos a staff na Câmara de Innocence e tragamos ela de volta para ele.

Sin sabe que Innocence está dentro de Bannon, da mesma forma que ele fez com o Alto Templar Avarius. E, assim, Sin nos diz que Bannon terá o mesmo destino de Averius, sofrer uma morte agonizante quando Innocence renascer de seu corpo. Bannon diz que está disposto a arriscar sua vida pela causa, então devemos encontrar a staff sabendo que o caminho para matar Kitava é matar Bannon.

– Ultimas Missões –

Antes de destruirmos Kitava, Lilly e Weylam tem pedidos para a gente. Lilly quer que encontremos uma relíquia chamada Teardrop (Lagrima, em tradução livre) que está presa no Relicário. Essa Lágrima é o mapa para Tsoatha que Lilly tentou roubar com os três bandidos do Ato 2, e que causou o exilio dos mesmos. Com a morte do Brine King Lilly quer trabalhar com seu avô, Weylam para achar e pilhar essa cidade submersa.

Weylam estava muito interessado em encontrar Tsoatha, e passou esse interesse para sua neta, por isso ela queria recuperar a Lágrima desde o princípio. A lágrima havia sido roubada da navegante pelos templares que trouxeram o artefato de volta a Oriath, Lilly estava tentando roubar de volta quando ela e os bandidos foram pegos. Agora ela pede que encontremos o artefato e tragamos para ela, para assim ela conseguir concluir o legado de seu avô.

É dito que a cidade de Tsoatha afundou quando Tsoagoth adormeceu com o poder da Besta, ao que tudo indica é uma cidade real. E ao que tudo indica ela ficava nos arredores dos corais a leste de Fellshrine. O Brine King aparece entre Riben Fell e Corsair’s Rest locais presentes no mapa do jogo.

Os locais indicados são uma referencia ao ato de sacrificar aqueles que incitavam motins para Tsoagoth durante a lua cheia como forma de superstição. Sin nos fala que o próprio Tsoagoth foi o capitão de um navio. Não se sabe muito a respeito da Tsoatha, talvez tenhamos mais informações em um futuro.

O pedido que Weylam faz para nós não é tão focado na família quanto o de sua neta. Ele ouviu um rumor que a rainha Atziri possuía uma poção do amor que poderia atrair a pessoa ideal para você de qualquer lugar do mundo. E ela manteve essa poção no crânio do seu amante favorito. Weylam acredita que esse crânio foi jogado no Ossuário junto de outros ossos então ele pede para que procuremos para ele.

O elixir está mesmo no Ossuário, e seu texto diz

“Famosa por seus muitos amantes, aqueles que não vinham por vontade própria, vinham por persuasão liquida”

Não é certeza, mas se o crânio pertenceu ao seu amante favorito, pode ser que se trate da pessoa que escreveu as cartas vaal encontradas ao final de cada vaal side área. As cartas contam a história de uma pessoa que serviu Atziri por sete anos, que diz ter dedicado sua pele e alma a sua rainha, que ficou com gemas por todo o corpo e acabou destinado ao bloco (de sacrifício) por roubar um anel.

Podemos assumir que essa pessoa era um amante de Atziri, mas também que foi morto durante seu reinado por suas ações transgressoras.

Levamos a poção até Weylam e a mesma não tem efeito algum. Se algum dia funcionou, não sabemos dizer.

Um fato engraçado, que o homem ideal para Lilly é Bannon, ela faz diversos elogios a ele, mas diz que ele é muito “endeusado” para querer transar. E quando Bannon retorna as Docas, Lani diz que ela sempre o admirou, até mesmo o amou. Bannon era desejado pelas mulheres.

Durante nossas aventuras pelo ato podemos ir ao encontro de Vilenta para concretizar uma pequena vingança por ela ter traído a causa. Há certa ironia ao enfrentarmos Vilenta, durante o Ato 5, quando derrotamos Innocence e Kitava desperta, ela nos diz que

“coisas substituem outras coisas. É um dos fundamentos da humanidade. Quão maior for a coisa removida, maior será a pressa para preencher o espaço que foi deixado para trás”.

Ela nos disse isso ao pedir que matemos Utula um dos primeiros Cultistas de Kitava, e agora enfrentamos Vilenta que se transformou em um monstruoso e ainda maior Cultista de Kitava.

Na Câmara de Innocence enfrentamos Avarius renascido, ao derrota-lo pegamos a staff e levamos até Bannon que se torna Innocence e usa seu poder para destruir o bloqueio feito por Kitava.

Seguimos o caminho, agora liberado, que está sitiado por vários Cultistas de Kitava, pilhas de corpos se amontoam com os Cultistas trazendo mais e mais corpos para alimentar o deus da fome. Sin e Innocence nos esperam na entrada do local onde Kitava agora reside.

– Dois Irmãos –

Falamos anteriormente que Sin e Innocence são irmãos e que Sin havia sido subjugado por Innocence. Os templares apresentam Sin como a personificação do mal da humanidade e que Innocence seria a luz e fogo que poderia purificar a humanidade, mas pelo que vimos as coisas não parecem ser tão preto no branco assim.

No Ato 5 aprendemos sobre Sin e Innocence pela perspectiva daqueles que são adoradores de Innocence, a historia contada pelos templares falam que eles são filhos da Mãe de Dois os criou e descreve a queda de Sin, mas também da dicas a respeito do tratamento injusto que Sin recebeu, bem como seu verdadeiro chamado, salvar a humanidade.

A história fala que quando a Mãe de Dois repartia o pão, ela permitia que Innocence comesse a vontade como recompensa por sua natureza virtuosa. Mas a Sin era jogada apenas migalhas, para lembra-lo de sua insignificância. Até mesmo antes de ser queimado por Innocence, ele era tratado de forma injusta e incompreendida.

Esse regime de fome explica a ação de Sin roubar um peixe do mercado e mentir para aquele que o pegou. Innocence viu tudo isso, assim Sin bateu em seu irmão e o fez prometer não contar a ninguém. Mas Innocence não poderia manter uma promessa feita em medo, então foi decidido por mãe e irmão que Sin estava perdido e não poderia se redimir.

Mãe e Irmão decidiram purificar Sin e renuncia-lo. E apesar dos templares glorificarem a virtude de Innocence, essa linha de pensamento permitiu que eles acreditassem em escravidão, tortura e exilio.

É dito que a vila se reunião para ver Sin se tornar cinzas e respiraram fundo a fumaça que saia em meio aos gritos de Sin. E, assim, Innocence viu Sin criar raízes no corpo dos homens, mulheres e crianças.

Innocence e os templares viram isso como a humanidade se entregando ao “mal” que Sin era, mas, pelas interações que tivemos com Sin durante nossa jornada, isso era Sin se tornando um com a humanidade e as dificuldades que ela enfrentaria.

Sin amava tanto a humanidade, que quando a viu a beira de um colapso causado por uma guerra eminente entre sua própria esposa e filha ele as colocou para dormir, criando A Besta. Colocou até mesmo ele, e todos aqueles com poderes que poderiam ameaçar a humanidade, na esperança de que salvaria a humanidade da ira divina.

Claro que houve problemas com isso, a humanidade procurando pelo poder de Pesadelo na Besta. Mas esse é o ponto, a humanidade é complicada, não é apenas preto e branco.

Quando comparamos as figuras de Sin e Innocence, de um lado temos Innocence translucido, brilhante e levitando, do outro temos Sin, que fica no chão, pequeno, diminuto na forma de um homem, apesar das asas, ele personificou a causa da humanidade.

Uma conclusão que não é exatamente perfeita é que a obsessão de Innocence com a pureza foi um imponente e prejudicial idealismo. Intencional ou não, essa unidade de idealismo (Innocence) e realismo (Sin) é o que se faz necessário para destruir Kitava a personificação das piores partes da humanidade. A Fome Infinita pode se referir a muitas falhas dos homens, gula, avareza, orgulho, vaidade, fúria, todos podem ser uma forma de “Fome” e a incapacidade de Kitava ser saciado é emblemática a essas falhas. Kitava não ficará saciado após consumir tudo e todos em Oriath, ele partiria para Wraeclast e conquistaria muitas outras terras se não for parado.

Lutamos contra Kitava com Sin e Innocence que agora usam seus poderes juntos para auxiliar na destruição do raivoso deus da fome e por um fim no caos instaurado. Ao explodir o coração da fera, o deus sucumbe e cai de volta ao buraco de onde surgiu.

– Epilogo –

Com o corpo de Kitava caído, somos levados por Sin até a Praça de Oriath que não está mais destruída. O crânio de Kitava está amarrado em correntes expostas para o povo admirar. Lani, Weylam e Lilly estão ali também para nos parabenizar e dizer que nos admira.

Sin e Innocence também estão na praça. Innocence se desculpa por assassinar milhões em nome da pureza, e Sin o perdoa e diz que agora podem trabalhar juntos, como irmãos da mesma carne. Sin diz que não pode ficar, e que viajará para o Sul, o quão longe um corpo carnoso puder o levar. Se Innocence pretende sair ou ficar é incerto.

Na praça encontramos um novo NPC, chamado Kirac, que procura por uma mulher chamada Zana. Ele era um militar em ação que retornou para Oriath após a morte de Kitava. Com a morte de Kitava e queda dos templares Kirac e outros retornaram a Oriath e formaram que é chamado de Vanguarda de Cidadãos, uma força tarefa que pretende proteger Oriath de ameaças futuras.

Eles acreditam que os Templares mantiveram a verdadeira natureza do mundo escondida de seus habitantes e agora a verdade vai começar a ser revelada.

E é assim que nossa jornada pelos atos acaba.
––– Fim –––

A história de Path of Exile ainda está sendo escrita, a cada nova liga um pouquinho é adicionado, mas muito já foi escrito e faz bem sabermos um pouco do que nos antecede, do que antecede a ação do Exilado que virá a se tornar um nômade.

Estamos apenas começando e gostaria de saber de vocês, qual história gostariam de ler. Temos a história do Elder/Shaper, temos os Conquerors, o Labirinto e muitas outras. Então antes de nos dedicarmos a esses posts, gostaria de saber o que acharam do formato utilizado para contar a história dos atos, se possuem interesse em saber mais da lore, se foi divertido, enfim comente ai para sabermos se devemos ou não continuar com os posts de lore.

Um obrigado especial a todos vocês que acompanharam essa pequena saga de posts e tiraram um tempo para ler, curtir, comentar e compartilhar a lore do jogo. Uma nova liga se aproxima, teremos muito conteúdo por aqui e espero contar com a presença de vocês nos comentários!

Muito obrigado, até a próxima!
Kissus, Meus Queridos!

LuanBzra