Conhecendo a Historia de PoE - A Conquista do Atlas - Parte 1

Saudações Exilados,

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Demorou mais chegou, depois de muita enrolação finalmente temos mais um capitulo dessa série de posts que cobre toda a lore de Path of Exile.

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Se você é novo por aqui saiba que já falamos sobre a lore dos atos, cobrindo os atos de 1 a 10 e começamos recentemente a falar sobre a lore do Endgame. Mais recentemente falamos sobre a guerra do Shaper e do Elder, e você pode ver as partes 1 e 2 dessa postagem no link a seguir

Conhecendo a História de PoE – A Guerra pelo Atlas – Parte 1: https://br.pathofexile.com/forum/view-thread/3182767
Conhecendo a História de PoE – A Guerra pelo Atlas – Parte 2: https://br.pathofexile.com/forum/view-thread/3183905

A história de hoje é sequencia direta da Guerra pelo Atlas, então certifique-se de ler essa capitulo da lore.

Como vocês já sabem, essas postagem são feitas em parceria com a KittenCatNoodle, em que usamos o vídeo dela como fonte de informação traduzindo tudo que ela apresenta, fazendo pequenas alterações em comentários para deixar a história mais coerente e fluida. Então os créditos pelo trabalho de organização de informações pesquisas e obtenção de diálogos é todo dela, cabendo a gente apenas a tradução e adaptação das coisas. O vídeo está disponível no canal dela, então vamos deixar o link aqui, certifiquem-se de ir lá dar um like, comentar e compartilhar o vídeo também.

Noodle Video: https://youtu.be/KcEb4220t7g

Sem mais delongas, vamos ao que importa.

– O Novo Início –

Ao derrotarmos Kitava e chegarmos à praça de Oriath, conhecemos um homem chamado Kirac, que está a procura de Zana e pede nossa ajuda.

Kirac era um militar que retornou a Oriath. Por causa da queda dos Templares e a destruição que Kitava causou, Kirac e outros formaram o que é chamado de Vanguarda dos Cidadãos, uma força tarefa com a intenção de proteger Oriath de ameaças futuras. Ele sente que os Templares mantiveram a real natureza do mundo escondida da população, mas agora o Rhoa está fora da sacola e é responsabilidade das pessoas se protegerem.

No entanto, ao voltar a Oriath, Kirac descobre que seu irmão mais novo, Baran, desapareceu. Baran foi visto pela última vez embarcando em expedições com Zana Caeserius e outros habilidosos Exilado, mas não retornou.

O trabalho militar de Kirac é localização e rastreamento, então ele pretende rastrear Zana para descobrir o que houve com seu irmão. Ele está preocupado pois ouviu que muitos que trabalharam com Zana acabaram ficando loucos ou não retornavam dessas expedições. Ele sabe que ela costumava trabalhar no Laboratório Templar, o que é correto, e é lá que vamos procurar pistas sobre o paradeiro de Zana.

Ao entrarmos nos deparamos com o que se assemelha a um Map Device brilhando e rotacionando de forma irregular até explodir, Kirac evoca a melhor frase do jogo ao presenciar a explosão:

“Pelo traseiro dourado e musculoso de Inoccence, o que foi isso?”

Baran falou sobre Map Devices em suas cartas para Kirac, como esse está quebrado, Kirac vai juntar um time de engenheiros e mecânicos para que, com a ajuda das anotações disponíveis no laboratório, construam um dispositivo similar em nosso Hideout.

Kirac ouviu que um dispositivo similar foi construído para o Alto Templar Venarius, que sabemos ser o Alto Templar que contratou Valdo Caesarius, pai de Zana, para reconstruir o map device de wraeclast. Isso terminou com o Elder sendo liberto e Valdo vivendo no Atlas apenas para impedir o Elder.

Os componentes finais para concluir a construção desse novo Map Device vão ser encontrados no Cofre de Venarius, localizado no Relicário. Dominus, o Alto Templar eleito após o desaparecimento de Venarius, declarou as pesquisas de seu predecessor hereges e fez com que tudo fosse selado como blasfemo, um artificio para assegurar os segredos para si mesmo. Um homem como Dominus manteria a chave para um grande segredo perto, então vamos as Cortes Templares para conseguir a chave para o Cofre na mesa de Dominus.

Retornamos ao Relicário com a chave e encontramos os últimos componentes para que Kirac seja capaz de instalar o Map Device em nosso hideout, Kirac pede para que sejamos cuidadosos, pois esse novo Map Device pode funcionar perfeitamente ou explodir, e pelo que ele viu pode acabar fazendo até mesmo os dois.

Baran enviou desenhos de mapas para Kirac e assim ele consegue replicar e nos oferta um mapa para começarmos a nossa procura por informações sobre o desaparecimento de seu irmão.

– Uma Cartógrafa no Atlas –

Depois de rodarmos alguns mapas, Baran vai aparecer e abrir um portal em nosso mapa, quando matamos o boss daquele mapa Zana aprece e nos repreende:

“Você tem alguma ideia do que você fez?! Não era para alguém voltar aqui, não era para esse lugar ter sua existência descoberta. Sua estupidez pode ter condenado a todos”

Após seu sermão, seguimos Zana por um portal que leva a uma Cidadela Abandonada, uma pequena área cercada por algo que se assemelha o espaço, semelhante ao Reino do Shaper. Isso implica que esta é uma área de “criação”. Um bolsão dentro do Atlas como aquele que Shaper usava para manipular mundos.

No centro da região tem um Altar de Watchstone, Zana nos fala que “Eles” estão tentando achar uma forma de retornar a Wraeclast e “Eles” criaram esses altares numa tentativa de escapar do Atlas.

Não temos todas as peças para esse quebra cabeça ainda, mas agora sabemos que Baran está vivo e, de certa forma, preso no Atlas com outros. Zana nos segue de volta ao nosso hideout, e ao chegarmos ela nos conta o que aconteceu para chegarem àquele momento.

– A Conquista do Atlas –

Como sabemos, Zana tem formado grupos de Exilados para uma Expedição, e ela nos conta que a algum tempo ela guiou um grupo de exilados habilidosos, como nós, numa tarefa para assegurar que uma criatura chamada O Elder nunca alcançasse o nosso mundo. Apesar dos Exilados que ela recrutou fossem adeptos ao combate a jornada foi difícil, mas ainda assim, eles conseguiram, porém não foram capazes de salvar um companheiro.

Zana então expressa o que aconteceu após a missão ser concluída:

“Os exilados continuaram a retornar as terras do Atlas, de novo e de novo. Eles entravam no Atlas e limpavam mundos por completo, não era mais sobre salvar Oriath e seu povo, era apenas matanças.”

Esses exilados foram se tornando mais poderosos ao ponto de Zana não ver alternativa a não ser destruir o único caminho de volta para casa. Ela diz:

“Eu selei todo nos aqui, e esperamos para que a morte pudesse nos alcançar, ao invés disso eu encontro você.”

Então Zana trancafiou esses exilados, incluindo o Baran, no atlas. Ela viu seus poderes e sede de poder como uma ameaça para o mundo.

Com a missão de encontrar o Baran no Atlas, e com o aviso de Zana da influência e corrupção desses exilados não podemos deixar eles escaparem. Temos o básico de nossa missão, mas o que realmente aconteceu com esses exilados trabalhando com Zana. Conforme perseguimos esses exilados encontramos seus diários e por meio deles conseguimos montar esse quebra cabeça sobre o que realmente aconteceu.

O grupo de exilados era composto por Baran, Veritania, Drox, Al-Hezmin e Sirus, que se tornou o líder do grupo. Zana aparentemente não contou a este grupo o que aconteceu com os anteriores, mas Al-Hezmin suspeitou, em seu diário ele escreveu:

“Zana, está escondendo algo importante. Não tenho certeza do que é ainda, provavelmente algo relacionado ao grupo anterior. Ela fica verificando como a gente está constantemente”

Após algum tempo, o grupo eventualmente encontrou o Elder. Sirus descreve seu primeiro encontro em seu segundo diário:

“Eu fiz uma boa quantidade de viagem na minha vida como contrabandistas fazem. Eu tive estranhas visões. Eu achava que eu era bravo o suficiente. O que eu vi hoje me abalou profundamente. Emergiu do nada, como uma nevoa subindo da beira d’agua acompanhado por dezena de coisas sem forma. Seus braços eram engrenhados e muitos, sua boca um abismo negro infinito. Eu nunca tive tanto medo. Só de estar em sua presença eu conseguia sentir minha vida sendo sugada, dissolvendo como açúcar na água.”

Após ver a abominação que era o Elder, o grupo se sentiu determinado a impedir que ele alcançasse Wraeclast. O plano de Zana para destruir o Elder era usando a arma que seu pai, Valdo (O Shaper), construiu, o Cosmic Arcana. Com ele é possível forçar o Elder a sair dos mapas e ir para um abstrato da não-realidade.

Em posse dessa arma, o grupo localizou o Elder. Em uma investida muito similar àquela que um dia executamos. É possível que eles tenham encontrado os Guardians, enfrentado o Shaper e sua luta final foi a do Uber Elder.

Em seu diário Baran destaca:

“Eu não sei por quanto tempo perseguimos o demônio, o suficiente para que meus aliados começassem a apresentar sinais de loucura. Nos definitivamente pereceríamos diante ao mal, se não fosse pela corajosa liderança de Sirus, e seu sacrifício. Não conseguíamos achar um jeito de matar o demônio, mas tentamos diversas vezes. Foi a filha de Valdo que achou uma forma de selá-lo. Mas isso custou a Zana seu pai, que descanse em paz. Nossa estratégia teria falhado se não fosse por Sirus, o demônio não desistia, ele se arrastava para fora do dispositivo de Zana, então Sirus se lançou junto. Nos vimos o demônio grudar no corpo de Sirus, renunciando seu arrastar para fora do dispositivo. Sirus e o demônio espiralaram para dentro da armadilha e para fora da nossa realidade, os dois se foram.”

Com isso descobrimos que Sirus é o exilado ao qual Zana fez uma alusão a não ter sobrevivido. Nos vemos pelos diários dos exilados que o grupo havia construído um vínculo uns com os outros.

Veritania, escreve:

“Por um breve período, antes de perdermos Sirus, eu teria chamado esses companheiros Exilados de amigos, talvez até mesmo de família. Um certo vinculo se forma entre aqueles que estão próximos da morte. Mas nós não morremos, Sirus se sacrificou e nós vencemos.”

Zana e Sirus se tornaram mais que amigos, em seu Diário Sirus escreveu:

“Nos encurralamos nosso inimigo no coração do Atlas. Meu coração dói por Zana, seu pai foi pego no centro de toda essa intriga e eu não vejo um jeito dele sair disso vivo. Todos nós percebemos que esse pode ser nosso último momento de vida. Se eu sobreviver até amanhã, eu vou contar a ela como me sinto.”

Sirus não teve a oportunidade de confessar seu amor por Zana antes de sua morte, Sirus se sacrificou para ter certeza que o Elder estivesse devidamente aprisionado. Mas esse não é o fim de suas histórias.

Os Exilados continuaram no Atlas, como Zana nos contou, retornando muitas vezes para limpar mundos completamente. E nesse meio tempo, os membros do grupo começaram a se tornar loucos.

Em algum momento durante esse processo as ações dos conquistadores estavam preocupando Zana.

E, em algum momento, Sirus retornou...
Baran conta:

“E então Sirus estava aqui mais uma vez, nenhum de nós testemunhamos seu retorno, seus olhos não se moviam, ele não piscava, seus murmúrios eram loucuras infindáveis, então sua face se movia de formas que eu só vi em homens possuídos pelo Espirito. Ele nos atacou uma, duas vezes, não conseguíamos conter ele. Tivemos que fugir daquele lugar, foi então que descobrimos que nosso caminho para casa estava selado. A filha de Valdo sabotou nosso retorno. Eu não sei por quanto tempo estivemos presos aqui, semanas pelo menos, provavelmente anos. O tempo no Atlas é uma miragem.”

– A Fonte de Todo o Mal –

Pela descrição do Baran, Sirus parece estar possuído pelo Elder. Talvez, ao ficar preso na Cosmic Arcana juntos ele de alguma forma se fundiram. É difícil dizer o quanto do Sirus sobrou nessa sua forma retornada. Ele se tornou apenas uma casca? O Elder tomou todas as suas memorias como ele fez com o Alto Templar Venarius? Ou então Sirus está usando o Elder e agora é ainda mais poderoso, mas continua sendo ele mesmo?

Zana tem mantido esse exilados, incluindo o retorno de Sirus dentro do Atlas, em segredo para proteger Wraeclast de suas loucuras crescentes e fome por poder. Kirac, sabendo apenas que seu irmão estava desaparecido pediu para que encontrássemos Baran, criou um Map Device para que pudéssemos entrar no Atlas e agora podemos ter colocado o mundo em risco. Então precisamos impedir esses exilados de retornar ao nosso mundo.

Após todos esses acontecimentos Zana acredita que o poder do Atlas é a fonte de todo mal. Antes ela acreditava que a Corrupção e Loucura que destruiu seu pai vinham do Elder. Zana diz:

“Houve tempos em que eu sentia que o Atlas estava me vendo, me observando e me oferecendo um vislumbre dos meus desejos para me manter voltando a ele. Conforme eu explorava suas regiões ele se enrolava em minha mente. E os exilados remanescentes estavam experenciando isso também, sendo embebedados com visões de seus maiores desejos, puxando-os para mais profundamente no Atlas para perseguir esses desejos.”

Veritania conseguia perceber o poder do Atlas. Em seu primeiro diário ela escreve:

“Esse tal de Atlas me deixa insegura. Quando o Shaper e Elder lutavam por domínio havia um proposito por trás da nevoa de criação contra qual lutamos. Agora esses propósitos se foram e essas terras se reverteram a uma argila primordial maleável, que parece apresentar todos os nossos desejos como oferendas e apaziguo.”

Parece que o Atlas, sem a luta entre o Shaper e Elder para se configurar estava tentando imitar aquilo que os exilados desejavam.

Veritania continua em seu relato:

“Um ser puro pode pensar que isso é o paraíso, mas nós somos mortais transbordando em vícios, desejo é o verdadeiro inimigo aqui.”

Veritania suspeitava da maleabilidade do Atlas dizendo:

“Eu não sei quantos dias se passaram, pois o sol é falso nesse lugar. Eu suspeito que cada vale que eu entre terá um sol, somente por eu esperar que haja um sol dependurado no céu. E cada vale terá um céu pois eu espero que haja um? Eu não acredito mais em nada.”

Drox por outro lado via essa maleabilidade do Atlas como uma oportunidade, ele diz em seu diário:

“Cada vale que eu conquisto aumenta a largura e comprimento das minhas terras. Mas ainda assim, quando eu retorno, elas parecessem estar povoadas por fantasmas e criaturas tortuosas uma vez mais. Ainda assim, eu percebo que a nevoa escuta minhas expectativas de formas bem sutis conforme minha força cresce. Talvez eu consiga controlar esses reinos com minha firmeza, conforme meu poderio se torna inquestionável. Independentemente da situação inicial no atlas tudo eventualmente vai perecer aos meus caprichos”

Zana verbaliza que:

“Habitar essas terras é se deixar vulnerável para a loucura não falada. É inescapável e traiçoeira. Ela se liga a seus maiores desejos, te oferecendo um vislumbre do que poderia ser. Me forçar contra essa tentação é tudo que eu posso fazer para me impedir acabar como meus amigos.”

Mas quem eram esses Exilados? Como podem perceber eles realizaram a campanha que outrora fizemos, eles acordaram na praia depois do exilio e desbravaram Wraeclast para se tornarem capazes. Na Parte 2 dessa história iremos contar um pouco mais sobre Baran, Veritania, Drox e Al-Hezmin. Além disso saberemos como o retorno de Sirus os afetou e como o renascimento desse que um dia foi um aliado afeta nossa história.

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Nos vemos em nosso próximo post!

Kissus, Meus Queridos!

This is really cool! Awesome read. Obrigado!

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Wrecker_of_Days escreveu:

This is really cool! Awesome read. Obrigado!

Thank you very much!!! Glad you like it, Part 2 should come by the end of next week. Keep an eye for it :)