Conhecendo a Historia de PoE - O Ecoar do Atlas

Saudações Exilados,

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Em janeiro teremos uma nova liga de Path of Exile, e com ela um novo endgame será introduzido no jogo. Então hoje vamos conhecer a parte final da lore do endgame atual. Shaper, Elder, Conquerors, Sirus todos já foram abordados, o ultimo capitulo da nossa jornada pela lore de Path of Exile chegou. É hora de conhecermos O Envoy, a Maven e suas histórias.

Para quem ainda não acompanha nossa série “Conhecendo a História de PoE” vou deixar o link para a sequência da lore do endgame.

A Guerra pelo Atlas – Parte 1: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=199280862298335&id=100066492680343
A Guerra pelo Atlas – Parte 2: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=203182991908122&id=100066492680343&sfnsn=wiwspmo
A Conquista do Atlas – Parte 1: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=231205849105836&id=100066492680343&sfnsn=wiwspmo
A Conquista do Atlas – Parte 2: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=235611548665266&id=100066492680343&sfnsn=wiwspmo

Como é de costume já peço para vocês deixarem o like, comentarem, compartilharem, tudo que é possível ser feito para disseminar as informações que aqui trazemos, pedimos para que seja feito.

E esse post só é possível graças a parceria com a Kitten Cat Noodle, uma criadora de conteúdo de Path of Exile especializada nas lores do jogo. Ela faz vídeos destrinchado todos os textos e informações que contribuem para montar esse grande quebra cabeça. Como de costume esse post só é possível graças a ela, pois se baseia em seu vídeo. O roteiro, captura de imagens e textos, tudo é trabalho dela, cabendo a gente apenas a tradução e adaptação dos comentários presentes em seu vídeo, que você consegue conferir no link a seguir.

Noodle Video: https://youtu.be/pxOUoKnkm6M

A história da Maven e do Envoy não possui um clímax é muito fragmentada e muito é deixado para interpretação do leitor, tanto que diversas partes do texto é seguida de um “acreditamos que”, “pensamos que”, “achamos que”. Então não fomos capazes de fazer uma divisão em Parte 1 e 2, como as outras histórias. Assim, infelizmente essa parte vai ficar um pouco longa. Para os aversos a leitura, assista o vídeo da Noodle!

Sem mais delongas, vamos ao que interessa:

– A Estrada até Aqui –


Ecos pelo Atlas é uma expansão que introduz um segundo Eldritch Being – Ser Ancião – mas ela não é a única Eldritch Being por aí, e ela não será a última que vamos encontrar. A Maven vem para testemunhar nosso sofrimento, especificamente nossas lutas com outros seres pelo atlas, ela nos coloca contra outros como brinquedos, criando cenários mortais com a combinação de combatentes. Mas por que ela só apareceu agora? Quem é Envoy que a acompanha? E quais vão ser as consequências de seu último pedido, uma luta contra ela?

Como todos sabemos a história do endgame é viva e continua a crescer a cada nova expansão do endgame. Inicialmente nosso grande inimigo era o Valdo Caesarius, pai da Zana, que ficou louco com o poder do atlas e se tornou o Shaper. Ele construía e reconstruía mundos sem se importar, ele havia perdido suas memorias, incluindo a respeito de sua filha, que ficou órfão quando criança e dedicou sua vida para encontrar seu pai novamente.

Posteriormente, tivemos uma nova adição ao endgame e com isso a história foi recontada, agora o Shaper estava no atlas para lutar contra um Eldritch Being malicioso conhecido como O Elder. Aprendemos que o Elder havia criado no centro do Atlas, um bolsão dimensional chamado de Dreamlands – Terra dos Sonhos – um lugar onde todos os seus territórios de caça, os mapas, eram formados. O Elder é um ser que servia a uma força maior O Decay – A Ruina – e estava tentando espalhar essa podridão enquanto se alimentava das memorias e imaginação de suas vítimas. O Shaper manipulava o Atlas não por loucura, mas numa tentativa de distrair o Elder e evitar que ele alcançasse Wraeclast. Criando infinitos mundos o Elder poderia ser conduzido como um rato em um labirinto, porem nunca impedido de continuar sua busca.

O Elder estava se alimentando das memorias do Shaper, e é por isso que ele não se lembrava de sua filha Zana. Mas o Shaper deixou informações para Zana encontrar, instruções para construir uma ferramenta chamada Cosmic Arcana. Como o Elder não poderia ser destruído, e apenas guiado por um labirinto para que fosse possível ganhar tempo, Valdo – O Shaper, criou algo que poderia exilar o Elder em um Abstrato da Não-Realidade. E com isso fomos capazes de derrotar o Elder.

Em seguida, uma nova expansão foi introduzida em que na verdade Elderslayers, um grupo de cinco habilidosos havia auxiliado Zana a selar o Elder na Cosmic Arcana. Porem durante a luta final, Sirus – um dos exilados, precisou se jogar junto ao Elder na Cosmic Arcana para que este fosse devidamente selado. Sirus parecia estar perdido naquela Não-Realidade com o Elder, e, aos poucos, os exilados começaram a ficar loucos com o poder que eles encontraram no atlas.

Zana chegou a avisar a eles, e a nós, diversas vezes que o Atlas pode deixar as pessoas loucas. Ela havia testemunhado isso acontecer com seu pai e com outros times de exilados antes de conseguir derrotar o Elder. Um por um os Elderslayers abandonavam o time após o sacrifício do Sirus, escolhendo perseguir seus próprios desejos.

Zana, temerosa de que eles poderiam se tornar ameaças para Oriath ou Wraeclast selou eles no Atlas. Sirus então retornou e começou a atormentar cada um deles. Sirus havia se transformado.

Com os Elderslayers se tornando conquistadores loucos e Sirus como uma ameaça fortalecida que provavelmente absorveu os poderes do Elder, nós os encontramos e tentamos derrotá-los um a um.

Sirus consegue se libertar do Atlas e destruir Oriath. Com Sirus e Oriath destruídos nós acabamos na Costa Karui. Mas não é só Sirus que se foi, um Eldrich Being que supostamente era eterno, impossível de ser destruído, havia desaparecido. E embora nos alegramos com seu desaparecimento as estrelas, cheias de seres desconhecidos com igual poder, lançaram seu olhar sob o lugar em que um ser imortal desapareceu.

Esse evento, a destruição do Elder, é conhecido pelo grande abismo do cosmos como O Silêncio. E esse Silêncio, essa ausência do Elder é intrigante para aqueles semelhantes a ele. Que força poderia causar algo tão improvável como a destruição de algo indestrutível?

– O Mensageiro –

E assim se inicia os Ecos pelo Atlas, um número desconhecido de Entidades Eternas sentiu o ensurdecedor Silêncio do lugar onde antes o Elder se alimentava e espalhava a Ruina. O Atlas, que um dia foi o domínio do Elder agora é uma anomalia intrigante, um farol para aqueles Eldritch Beings.

Em um dos nossos mapas um ser aparece, O Envoy, um mensageiro de um lugar de grande escuridão e de grande distância, em uma forma que melhor agrada aqueles que precisam escutar sua mensagem. Ele diz:

“Aqueles grandes e inalcançáveis ouviram o Silêncio que ecoa daquele que um dia atormentou aqui. E eles lançaram seu olhar para este lugar. Alegre-se, Nômade, pois ela se aproxima e ela pretende testemunhar seu sofrimento”

Mas quem é ela?

Ao chegar ao boss do mapa, uma outra entidade aparece, Maven, tornando a luta mais difícil, se derrotarmos o boss recebemos o Maven’s Beacon – Farol da Maven, uma orbe que podemos usar no Atlas para permitir que a Maven nos encontre em um mapa, use o boss e adicione-o a sua coleção. Uma vez que tenhamos adquiridos um certo número de bosses devemos lutar com todos de uma vez em uma arena chamada de Mavens Crucible – Cadinho da Maven, “Cadinho” significa um lugar de grande provação e calor, que mistura diferentes substancias para criar algo novo.

Essas lutas se tornam cada vez mais difíceis, e eventualmente a Maven quer lutar com a gente. Ela nos leva até seu domínio um lugar chamado de Ausência de Misericórdia e Empatia. Similar ao do Elder que se chama Ausência de Valor e Significado.

Zana está apreensiva, ela nos diz que há duas fontes de poder dentro do atlas, que ela saiba, e ela tem certeza que ninguém entrou no atlas do nosso lado. De alguma forma eles entraram pelo outro lado do atlas, no qual a Zana teoriza ser algum reino paralelo desconhecido.

Quando pegamos o Farol da Maven Zana nos diz que sente o poder dele e que é algo que remete ao do Elder, mas diferente, menos maligno. Quando usamos o Farol no nosso dispositivo do Atlas ela perde a cabeça.

“Como você sabe que isso não é algo que de alguma forma vai permitir que essa entidade aparece em nosso mundo. Ou passar pra ele sem ser contestada, você está seguindo os passos do meu pai e de Venarius quando eles libertaram o Elder.”

E ela não está errada, é exatamente para isso que o Farol serve, para que a Maven nos encontre em qualquer lugar do Atlas. E a Zana está correta também ao dizer que não temos as ferramentas necessárias para selar outra criatura como o Elder ou começar a construir algo como a Cosmic Aracana.

Se a Maven tiver vontade de ser destrutiva seriamos, sem questionar, culpados de ajuda-la. Zana sempre questionou nossa sanidade, e agora ela questiona nosso julgamento e intenções.

Envoy diz que após o Silêncio do desaparecimento do Elder houve um primeiro movimento cambaleante das barreiras traçadas bem antes do amanhecer dos tempos.

A Maven chegou como um primeiro interessado na origem desse Silêncio. Ela não é o Elder, ela não serve a Ruina, mas ela é um Eldritch. Ela serve apenas a sua diversão, passando a eternidade com uma sequência interminável de lutas sem sentido. Ela não é o Elder, mas estamos corretos em temê-la.

Então a Maven é um Eldritch Being, como o Elder, mas não serve ao Decay, ela é poderosa, mas aparentemente é uma criança, uma Ninfa, buscando por diversão. Atraída pelo farol de interesse mais brilhante que há no cosmos, esse grande Silêncio.

O Envoy nos dá pequenos pedaços da história dele, da Maven e de outros conforme progredimos pelos mapas. Grande parte das falas são verbosas e confusas, mas é possível montar esse quebra cabeça e dar algum sentido a tudo isso.

– A Prisão de Cada Um –

A Maven foi criada pelo seu Progenitor, acreditamos que o Envoy estava lá para testemunhar seu nascimento, ele diz:

“A eterna quietude foi substituída por uma ondulante tempestade de movimentos; olhos e dentes refletindo as menores luzes como furiosas e famintas constelações. Conforme ela crescia, eles – possivelmente seus pais – viram de longe sua insistência, nunca satisfazendo sua curiosidade, seu desejo por conflito e disputas”

A Maven ficou entendida do reino que lhe foi dado e buscou novos conflitos, por isso ela veio para o Atlas e demanda que nós lutemos.

“Conforme a Maven crescia ela começou a aprender, há uma lição escondida em tudo que se move e em tudo que não. O que separa os dois? A vida, ela determinou, mas ela sempre se moveu, e nunca não. Então estaria ela viva?”

Agora Maven está obstinada a determinar a diferença entre uma vida mortal e a sua existência eterna. Acreditamos que quando ela nos diz que não sabia que nós éramos iguais a ela, após derrotarmos ela em batalha, ela percebe que temos um poder que rivaliza com o dela. Ela nunca havia presenciado um desafio a sua própria segurança e habilidades antes.

Isso não significa que somos Eldritch, nem deuses, ou eternos, mas que, talvez, estamos a caminho de uma divindade. Mas certamente significa que temos poder, poder que nos coloca próximo a sermos mais poderosos que qualquer outra forma de vida que ela já brincou. Kirac prevê essa percepção dela quando diz.

“Talvez um dia ela irá te reconhecer como um igual. E talvez possamos pedir para que ela nos dê Baran de volta.”

Kirac acredita que ela é a causa para que Baran e outros ressuscitem constantemente dentro do Atlas. Assim como os bosses do mapa ela está usando-os como brinquedos para lutar com a gente para seu divertimento.

Envoy dá a entender que o que mantinha a Maven afastada do Atlas era uma espécie de prisão.

“Ela tentou fugir, deixar a ilha prisioneira, de sua criação. Mas as paredes da prisão se elevavam e se alinhavam com silenciosas sentinelas armadas com lanças afiadas que poderiam perfurar sua sombra.”

Que tipo de prisão é essa? E uma prisão feita por sua criação? Talvez seja mais um berço de proteção colocado ao seu redor, pelo seu Progenitor, conforme ela crescia. Talvez o “de sua criação” seja uma referência ao seu nascimento. Ao invés de feito ou desenvolvido por ela.

Quando o Elder desapareceu e o Grande Silêncio começou, as paredes ainda se elevavam, mas agora dobravam e se desgastavam com seu toque. Ela fugiu, e ao fazer isso trouxe incontáveis em seu despertar.

Envoy a seguiu, embora não queria. Ele viu um momento em que poderia escapar, mas não o fez. Sua forma estava presa a ela, mesmo que sua mente não estivesse. Posteriormente Envoy diz que eles são de uma mesma carne, mas com duas mentes e dois corpos. Eles são parentes, ambos nascidos da anarquia entrelaçada do vazio. Mas não compartilham o mesmo criador. Ela é sua proteção e sua prisão. E ele é seu protetor e seu servo.

O Envoy não é seu protetor por vontade própria. Ele é forçado por criadores a observá-la. Mas eles não foram criados pela mesma entidade. Mas então quem criou o Envoy?

– O Portador da Luz –

A verdadeira origem do Envoy é a parte mais complicada de se montar nesse quebra cabeça. E em sua maior parte é apenas teorias.

Acreditamos que o Envoy vem de um outro mundo e lá ele era, possivelmente, um líder. Ele diz:

“Eu me encontrei com um bastião de carne que se elevava sufocando as estrelas. Aqueles que seguiam meus passos não conseguiram parar. Eu fui esmagado e sugado por inteiro por aqueles que liderei. Eu fui acolhido em seu abraço”

Parece que o Envoy possuía seguidores, mas agora ele é um servo. Para ao menos o Progenitor da Maven e possivelmente outra figura chamado de Lightkeeper – Portador da Luz. Acredita-se que o Envoy liderava pessoas e encontrou com esse Lightkeeper e foi tomado como servo por essa entidade conforme seu próprio povo era vencido. O que quer que o Envoy fez no passado, ele era punido por aqueles que agora ele serve e ele refere a essa punição múltiplas vezes.

Aparentemente ele foi feito eterno quando ele diz:

“Esse foi o presente deles para mim, o servo eterno. Andar em meio aos incontáveis gritos silenciosos de morte e testemunho.”

A punição do Envoy por sua ações passadas era proteger e servir a Maven.

“Eu fui levado até a escuridão e me foi dado uma tocha acessa com fúria para guiar meu caminho até ela. Eu era consumido pela jornada e empurrado em sua direção como uma casca vazia, para proteger, limitar e nunca a abandonar.”

A palavra “tocha” dá a entender que esse Lightkeeper estava envolvido nessa punição. E o Envoy sendo consumido e transformado em uma casca vazia indica que ele passou a ter uma nova forma.

O Envoy está conectado a Maven, tomando conta dela eternamente e assistindo ela crescer.

– Eles Estão Vindo –


Envoy conta sobre o período antes do Silêncio.
“Por um longo tempo nada aconteceu, aqueles que sirvo lançaram seu olhar em direção a um imutável horizonte e nunca tiveram motivos para olhar em outra direção. Sem mudanças, o tempo se torna invisível, sem significado e insignificante para alguém sem começo e sem fim”

Ele assistiu a Maven e seus entretenimentos, colocando seres uns contra os outros para sua diversão até o início do Silêncio.

“Os olhos que habitavam entre as estrelas, cada um queimando com inveja e desejo, reviraram e focaram neste lugar. É a fonte do Silêncio. O início do início. O ponto em que aquilo que caminhava e comia incansavelmente foi desfeito.”

Como o Envoy está conectado a Maven, quando ela escapou e foi perseguir esse “Inicio”, a fonte do Silêncio, ele foi trazido com ela. Ao chegar ao Atlas ele assumiu uma nova forma, algo que se assemelha a um Harbinger e um homem combinados. Essência celestial pode ser vista pela rachadura em seu crânio. Ele afirma ter tomado a forma daqueles que precisam ouvir sua mensagem. E que foi originalmente tecido com fios de uma estrela a muito tempo morta a sua imagem. O “sua” aqui é possivelmente uma referência ao Progenitor ou possivelmente o Lightkeeper, e o Envoy lamenta não conseguir lembrar de como estes eram.

“Eu tentei lembrar sua forma, mas não consigo. Tentei voltar a meu passado e não posso. Estou ancorado por você, Nômade. Enterrado e afogado por sua presença”

Talvez a confusão na história do Envoy seja nossa influencia, que alterou sua forma e possivelmente suas memorias. Ele está preso nessa nova forma que ele tomou como um mensageiro da Maven para nós, uma imagem para refletir a nossa e nos guiar.

O Envoy então é o protetor da Maven, um cuidador escravizado pelos seus criadores, para ter certeza que a Maven se mantenha segura. Eles são de um reino desconhecido, o Vazio, as estrelas. Onde a Maven estava crescendo, sendo entretida por conflito e lutas.

O desaparecimento do Elder enfraqueceu a barreira entre o Atlas e o reino deles. Intrigada, a Maven veio para o Atlas em busca de novos entretenimentos, depois de ficar entediada, e o Envoy foi arrastado com ela. Ele deve nos convencer a entreter a Maven enquanto protege ela de qualquer mal.

O Envoy, nesse limbo entre entretenimento e proteção, permite que a gente lute com ela quando ela ordena, mas quando causamos dano suficiente ele intervê e nos alerta que se continuássemos certamente iria ser um chamado para seus Progenitores.

Mais alarmante ainda ele nos fala para usarmos o tempo que nos resta, pois de toda forma eles já estão a caminho e precisamos nos preparar para a chegada deles.

O Progenitor da Maven está vindo em direção ao Atlas, ele corta as estrelas e corre em direção ao Silêncio, se movendo com direção, proposito e intenção. E isso preenche o Envoy com temor, e medo e desejo.

O enfraquecimento da barreira entre o Atlas e esse outro reino fez com que uma porta se abrisse.

“O local onde o bastião se manteve imóvel e infalivelmente eterno, agora a carne se contorce e renuncia seu toque da pedra. Se arremessa sem ancoras pelo vasto mar de escuridão, batendo e destroçando tudo em seu caminho, arrastando e cativando tudo que acorda. Ele irá chegar, apesar de não saber quando nem onde.”

– Aqueles a quem sirvo –

O Lightkeeper está conectado ao Progenitor, sabemos que o Envoy precisa tomar conta da Maven então é provável que o Envoy tenha encontrado esse Progenitor, mas parece que o Envoy serve a esse Lightkeeper, ele diz:

“O dever é uma benção, agimos sem hesitar ou pensar aos murmúrios do Lightkeeper, apesar do caminho ser iluminado por ele, não o vemos, e não precisamos ver. Olhar afrente é se tornar pó diante da luz”

O Progenitor é um criador ambiciosos enquanto o Lightkeeper é um mero observador da Maven e de seu potencial. A imagem de se tornar poeira perante a luz também é mencionada quando o Envoy descreve quando a Maven atravessou a barreira.

“Eu tentei contar aqueles que a seguiram ao passar pela barreira, mas nenhum o fez, ou os que fizeram se tornaram pó diante da luz. Isso era o dever de um único, manter a vigília enquanto o nascimento amadurecia e o cru e sem forma era forjado no calor da passagem do tempo”

O Lightkeeper levou o Envoy até a Maven, mas ele não parece empolgado com o Silêncio como a Maven e seu Progenitor estão. Como todas as entidade Eldritch tem sua atenção voltada para o atlas, para a fonte do Silêncio, o Lightkeeper pode apenas esperar e lançar sua luz e acompanhar enquanto todos se emaranham nas cordas do desejo.

A teoria que se segue é que tanto o Lightkeeper quanto o Progenitor se importam com a Maven, ao Envoy foi dado uma tarefa, ou punição, de proteger e limitar a Maven. Não apenas proteger, mas também pará-la caso necessário.

O Lightkeeper e o Progenitor da Maven são como forças opostas que se respeitam. Acreditamos que o Progenitor é Ordem e Ambição e o Lightkeeper é Tempo e Entropia na seguinte fala do Envoy.

“Ordem e Ambição urgem por progresso e Tempo e Entropia seguram a mão do progresso”

O Progenitor testa os limites e o Lightkeeper, como o tempo, os limita. O Progenitor está ansioso para ver o Atlas, assim como a Maven estava. Envoy nos diz que a chegada do Progenitor é eminente e que deve ser temida.

Então o Progenitor é o criador, algo que tem vontade, se movendo com proposito, direção e intenção. Ao Lightkeeper cabe a tarefa de ficar e lançar sua luz para acompanhar enquanto todos se emaranham nos fios do desejo. Acreditamos que esses são os dois a quem o Envoy serve.

– Confusões e Conclusões –


Aqui vai algumas coisas que não ficaram claras. A primeira é uma fala do Envoy sobre “O Sonhador”

“A promessa do Sonhador foi completada, apesar de ele não saber. Mas uma eternidade irá passar antes que possamos sentir seu fogo”

Podemos associar o Sonhador com o Shaper, Valdo entrou e saiu da Dreamlands ao adormecer ao lado do Map Device ao qual ele trabalhava para Venarius, que eventualmente levou a libertação do Elder. E ele prometeu que ele, e apenas ele, seria capaz de acabar com o Elder. Mas como os Eldritch Beings saberiam dessa promessa, e ao que o Envoy se refere quando diz a respeito de “seu fogo”.

Outra fala misteriosa é direcionada a nós.

“Você acha que está explorando as fronteiras da existência, você é um inseto caminhado por rachaduras na pedra anciã a qual está preso. Cego para a floresta de pedras mortas que te circunda. Ele Uiva, Nômade, ele lamenta e uiva e chora para que seja testemunhado”.

Mapas já foram chamados de pedras anteriormente, mas o que deixa tudo mais confuso é a expressão “floresta de pedras mortas que o circunda”. Pode ser uma referência a planetas que possuem planetas ao seu redor que não possuem mais vida.

Envoy diz que a Maven quer nos testemunhar e que os Eldritch Beings lançaram seu olhar para o Atlas. Seria essas pedras Eldritch Beings acordando? Envoy diz que o véu, agora puxado, revela a poeira de eons. Ambiciosos, despreparados e recém vivos.

Os Eldritchs estão acordando e saindo da monotonia da eternidade e fixando seu olhar ao Atlas com desejos. Então temos o Progenitor da Maven vindo em direção ao Atlas, ele será menos ingênuo e amigável que a Maven, pois até o Envoy tem medo dele.

Zana está extremamente chateada com nossas ações, então esse pode ser o início da tão especulada revolta da Zana, com ela se virando contra nós ou ao menos nos abandonando por nossas decisões prejudiciais. Interessantemente Kirac diz que a ferida que Sirus causou nele não está se curando. Que é uma desintegração latente consumindo-o na mesma velocidade que a pele cresce de volta.

Seria essa uma indicação da Ruína do Elder? Uma prova de que o Elder não morreu e se tornou apenas parte do Sirus? Zana nos diz que o quer que tenha acontecido com Sirus no momento do selamento do Elder, roubou a essência do seu ser. Talvez o Silêncio do Elder não seja sua derrota, mas sim sua evolução.

Envoy tem uma fala que menciona nossa morte.

“Eu vi a passagem do Nômade com grande admiração, sua vida foi breve e sem consequências, e sua luta preencheu o crescimento e amadurecimento do sábio e eterno”

Ele parece feliz que tenhamos ajudado a Maven, e talvez outros Eldritch Beings que crescem e amadurecem, mas ele diz que nossa vida é breve, mas quão breve? Para um ser Eterno talvez isso não signifique que iremos morrer logo, mas breve em relação a sua realidade.

Mas com o Progenitor vindo até nós, talvez nossa morte esteja mais próxima do que pensamos.

Talvez tudo isso seja apenas mais uma peça no grande tabuleiro da história a ser contada... As engrenagens giram e tudo se movimenta em direção ao desconhecido. Um novo capitulo chegará em algumas semanas, até lá podemos apenas teorizar a respeito do que o futuro nos reserva.
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Espero que vocês tenham gostado do post, não esqueçam de reagir, comentar e compartilhar essa postagem. Assim você ajuda a aumentar o nosso engajamento.
Nos vemos em nosso próximo post!

Kissus, Meus Queridos!
Último bump em 27 de dez de 2021 16:47:12

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