Impressões da Siege of the Atlas e ArchNemesis
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Twitter: www.twitter.com/BrasilPath Instagram: www.instagram.com/path.brasil YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCL_JV_w2sgpYvqoX4yy7eUA _____________________________________ Hora de voltar as nossas atividades regulares, a começar por uma breve impressão do que achamos da Siege of the Atlas como endgame e uma breve menção a ArchNemesis. Com a Siege of the Atlas a GGG conseguiu, ela trouxe uma brisa de ar fresco ao endgame que respirava com ajudas de aparelhos e de quebra garantiu, no lançamento da expansão, o maior número de player simultâneos ao longo dos 10 anos de jogo. 270 mil jogadores encararam o league start no desejo de enfrentar Searing Exarch, Eater of Worlds e seus arautos. A proposta do novo endgame é bem simples, diferente do seu antecessor, não há micro manejamento para avançar o atlas. Progressão limpa dos Tier 1 ao Tier 16, sem mapas escondidos, sem a necessidade de manipular algo para progredir, provando que o básico ainda é um atrativo para os jogadores. Para incrementar essa progressão, a empresa adotou um sistema familiar ao jogador, a Passive Tree, agora focada no atlas com os pontos atrelados ao complete de mapas. Esse sistema traz a necessidade de fazer mais um mapa para pegar mais um complete apenas para conseguir aquele ponto que falta na sua Tree. Aquela sensação de euforia ao upar um level e alocar um ponto de passiva para pegar algum atributo que faltava, agora está atrelado ao ato de se completar um mapa pela primeira vez e alocar um ponto que afetara todos os mapas que você fizer. E as possibilidades da Atlas Passive Tree são inúmeras, tanto que até o presente momento não temos uma “estratégia” de farme completamente broken, cada uma delas tem suas vantagens e atrai diferentes jogadores. Isso mostra o quão diverso e cheio de possibilidades está o novo endgame. A empresa fez o dever de casa, todas as reclamações apresentadas no decorrer da Conqueror of the Atlas e da Echoes of the Atlas foram ouvidas, dando origem a esse novo sistema. Outro atrativo desse novo sistema é a progressão dos bosses, seu primeiro contato com eles acontece de forma direta. Conforme você avança na questiline, assim que você faz seu primeiro T16 sob a influência do Searing Exarch e do Eater of Worlds, você consegue a invitation para enfrentar esses bosses. Diferente do sistema anterior, falhar nesse encontro não faz com que você perca seu progresso, ao fazer um mapa de mesmo tier você recebe a invitation novamente. Assim o erro nessas lutas não é punitivo e você pode continuar tentando até conseguir, ao custo de um mapa. Ao concluir as lutas com o Searing Exarch e Eater of Worlds você adquire suas primeiras Voidstones, que ao serem alocadas permitem o uso de sextantes que afetam todo o atlas e aumenta sua pool de mapas T16. Então, apenas por fazer os mapas e completar a quest principal do endgame você já tem 50% do progresso do endgame atingido. As outras duas voidstones estão atreladas ao Uber Elder e a Maven. Em relação a essa última, nem tudo são flores, na disputa por influenciar mapas com Searing Exarch, Eater of Worlds e Maven, a Mavencita acaba ficando como 3ª opção, influenciar o mapa com um dos outros dois antagonistas é bem mais vantajoso no quesito diversão e profit. A progressão da Maven, apesar de ser mais rápida em relação aos outros, apenas 10 mapas em comparação aos 28 necessários para acessar o Exarch ou Eater, não é tão recompensadora. Em relação aos bosses podemos comentar sobre dois aspectos diferentes, o primeiro são as mecânicas, Blackstar e Searing Exarch são os bosses com as mecânicas mais trabalhadas e bem localizadas e indicadas, Infinite Hunger e Eater of Worlds possuem uma mecânica mais confusa e sem tantos indicativos do que precisa ser feito. Blackstar vem com claras referências a MMOs, com mecânicas telegrafadas e dinâmicas de arena. Exarch tem mecânicas bem dinâmicas também, mas fica atrás do seu arauto, a mecânica das esferas é bem interessante, mas a câmera não ser mais ampla atrapalha no bom desempenho dela, mas não é tão punitiva quanto o jogo da memória da Maven. A luta com o Infinite Hunger é uma verdadeira bagunça, palavras não podem expor o quão irritante e sem nexo é o encontro, ainda mais ao levar em conta que uma mecânica core da luta desabilita mecânicas de defesa como armour e evasion. Eater tem uma luta mais intuitiva e trabalhada que seu arauto. Mas não chega a níveis de Blackstar ou Exarch Vale ressaltar que a Maven participa dessas lutas como uma ferramenta de auxilio, mas nem sempre a voiceline dela dá indícios diretos do que precisa ser feito. Achamos que faltou um pouco mais de trabalho em tornar essas lutas mais direcionadas, mas estão indo no caminho certo. Outro aspecto que é importante ser comentado é a dificuldade da luta, muita gente reclamou que as lutas não são desafiadoras, mas ao levar em conta que as lutas acontecem em uma primeira instancia como quests ao progredir o Atlas, as dificuldades estão em pé de igualdade com as dificuldades esperadas de mecânicas nos respectivos tier do encontro. Outro fator a ser levado em conta é que, as invitations, após a questline, podem ser craftadas com modificadores, como um mapa normal. Então a luta precisa ser balanceada de modo que suas versões “limpas” sejam fazíveis, mas que possam ser potencializadas com esses modificadores. Esse sistema difere da Maven e do Sirus que possuíam uma dificuldade fixa em seus encontros. Vale trazer a atenção também que esses novos bosses são os primeiros que encontramos no endgame, eles são a porta de entrada para uma coletânea de bosses incríveis. Após enfrentar Blackstar, Exarch, Hunger e Eater você terá acesso aos Conquerors, Sirus, Guardians, Shaper e Elder, Cortex, Breachlords, as Invitations especiais da Maven... As possibilidades de encontros difíceis são ótimas, então esses bosses cumprem seu propósito de serem abordáveis em diferentes momentos do jogo e com diferentes níveis de dificuldades. E caso você não queria abordá-los o sistema de Invitation permite que você venda a entrada para quem deseja. O endgame de PoE está incrível e bem dinâmico, com atrativos para todos os gostos. A Siege of the Atlas começou bem e apesar de algumas críticas e falhas a mecânica tem uma longevidade muito grande, e não parece ser cansativa como os antigos endgames. E a GGG deixou claro que podem parar de fazer grandes expansões anuais e trazer novos conteúdos ao longo do ano, esse novo formato de bosses e Atlas Passive Tree pode ser uma forma bem legal de trazer coisas novas com mais frequência ao longo do tempo até a chegada do PoE 2. Para os sedentos pelo PoE2 a GGG falou, e voltamos a repetir, PoE 2 está previsto, até o momento, para somente o fim de 2023 ou início de 2024. Bem, em relação a Archnemesis não temos tanta coisa para falar, a mecânica é interessante e tem potencial, mas a interface do inventario não ajuda, são muitas receitas, e nem sempre conseguimos controlar o que estamos fazendo para qual. A forma que encontramos para burlar os problemas da mecânica foi escolher uma combinação de receitas favorita, e retirar todos os ingredientes que não são usados para elas do filtro, pegando só o que é usado para fazermos a mecânica a cada 5-10 mapas, que é quando temos todos os ingredientes para a combinação perfeita. Vamos aguardar aquele famoso período de beta teste acabar, GGG disse que mudanças estão a caminho então voltaremos para uma análise completa da Archnemesis quando ela for finalizada. Por enquanto é isso, ficamos por aqui. Comenta ai o que estão achando do endgame e da liga! _____________________________________ Espero que vocês tenham gostado do post, não esqueçam de reagir, comentar e compartilhar essa postagem. Assim você ajuda a aumentar o nosso engajamento. Nos vemos em nosso próximo post! Kissus, Meus Queridos! Último bump em 14 de fev de 2022 10:08:59
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